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Cidasc cancela eventos com cavalos em Santa Catarina


9 de abril de 2015

Foto: Comunicação Cidasc

Foto: Comunicação Cidasc

Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) detectou um caso de Mormo (doença que ataca o sistema respiratório) em um cavalo de uma pequena propriedade em São Cristóvão do Sul, na região central do Estado.

Diante da confirmação da zoonose (pode atacar também os humanos), a Cidasc proibiu preventivamente toda a programação que reúna qualquer aglomeração de pessoas com a participação de equinos em SC (rodeios, exposições ou cavalgadas) até o final de semana.

Pelo menos 20 eventos foram cancelados pelo Estado por conta da determinação, estima Enori Barbieri, presidente da companhia. A circulação de equinos também está restrita no Estado. Para que as cargas vivas sejam liberadas, será exigida a apresentação de documentação atestando a sanidade dos animais. Santa Catarina possui atualmente um rebanho de aproximadamente 103 mil cavalos, mas com um percentual pequeno de cabanhas (reprodução dos animais). A maior parte é para usada para lazer.

Uma equipe técnica da Cidasc foi até a propriedade rural para tentar identificar a origem da doença. Há 11 anos o estado não registrava nenhum caso de Mormo. Por conta disso, não existe nem sequer laboratórios que façam o exame da bactéria em SC.As coletas precisam ser enviadas para análise em São Paulo. A Cidasc também informou a Secretaria de Estado da Saúde para que as pessoas que tiveram contato com o cavalo doente também sejam observadas preventivamente.

 

Mormo: o que é?

 

Também conhecida como lamparão, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei. A infecção por esta bactéria é mais comum entre equídeos (cavalos, asnos e mulas), e acontece através do contato com fluídos corporais dos animais doentes.

Este agente penetra no organismo, alcança a circulação sanguínea e aloja-se em alguns órgãos, em especial nos pulmões e no fígado. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas, pneumonia e na presença de nódulos subcutâneos nas mucosas nasais e nos pulmões. Sem tratamento, a infecção pulmonar ou sanguínea costuma ser fatal aos animais em 7 a 10 dias. O controle do mormo é baseado no isolamento da área que contém animais doentes e sacrifício dos infectados.

 

Via: Comunicação Cidasc

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