O lançamento do Vale-Cultura, realizado em Curitiba, na semana passada, foi prestigiado pelo diretor presidente da Fundação Municipal de Cultura de União da Vitória, Delbrai Augusto Sá.
O projeto foi apresentado pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Para o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, as grandes empresas, no Paraná, devem ser as primeiras a aderir ao Vale-Cultura, no Estado. “Uma empresa que aderir vai estimular outras”, defendeu o presidente.
Campagnolo enxerga uma confluência nos caminhos das políticas do Governo Federal e das indústrias: “O governo quer e as indústrias querem”, afirmou.
O fato de muitas empresas paranaenses já terem iniciativas voltadas à área cultural também é um aspecto que reforça o otimismo de Campagnolo. O presidente da Fiep ressaltou o interesse de sindicatos como o do audiovisual no sucesso desta política.
Vale-Cultura
Sancionado pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro passado, o benefício será concedido prioritariamente aos trabalhadores com carteira assinada que ganham até cinco salários mínimos.
Dos R$ 50, apenas 10% poderá ser descontado do trabalhador. Os outros 90% ficarão a cargo das empresas, que poderão deduzir até 1% do imposto de renda devido.
O benefício será acumulativo, ou seja, o trabalhador poderá usar a sobra nos meses seguintes.
O Ministério da Cultura calcula que R$ 300 milhões serão injetados na cadeia produtiva do setor no segundo semestre.
Serão por volta de um milhão de trabalhadores atendidos nesse primeiro ano de implantação do Vale-Cultura. A ação vai beneficiar, sobretudo, as classes C, D e E.
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