As testagens em massa, realizadas pela 6ª Regional de Saúde, para verificação da Covid-19 nos servidores e professores das escolas estaduais de União da Vitória e São Mateus do Sul continuam nesta segunda-feira, 19 de outubro. Os testes transcorrem até a sexta-feira. O objetivo é atingir 25% dessa população e também a dos alunos.
No momento a testagem em massa está sendo utilizada como um inquérito epidemiológico, um estudo para saber como a doença se comportou exclusivamente nesta população. Este inquérito poderá ser utilizado mais tarde para algum tipo de análise em relação ao retorno das aulas segundo o chefe da 6ª Regional, Ricardo Krzyzanowski.
O teste rápido consegue identificar se a pessoa adquiriu uma resposta imunológica ao SarsCov-2 (Covid-19). Se der positivo, não é possível saber se a pessoa está na vigência da doença ou se já passou por ela. Caso haja algum caso positivo, o paciente será encaminhado para fazer o teste de PCR, que irá mostrar se há infecção ativa ou não do vírus no corpo.
De acordo com Krzyzanowski, até o momento todas as pessoas que foram testadas em São Mateus do Sul e União da Vitória, não sinalizaram positivo a resposta imunológica ao vírus. O professor Norberto José Polsin, que fez o teste e teve resposta negativa ao vírus disse que é muito importante saber o grau de contaminação e contato da Covid-19 nesta população.
“É de fundamental importância”, disse, mesmo não sabendo se o retorno das aulas será de fato realizado. “Mas é bom fazer esse mapeamento em toda região”, apontou.
Para a realização dos testes em massa a 6ª Regional de Saúde contou com a viabilização do deputado e presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, Hussein Bakri (PSD), junto com o Governo do Paraná e Secretaria Estadual de Saúde.
Pandemia na região
No paraná e nos municípios em que a 6ª Regional de Saúde abrange, os casos estão estabilizados. A curva de contágio está decrescente, ou seja, a pandemia está perdendo força. Mas ainda é importante saber que há a possibilidade de uma segunda onda. “Não é o momento de nós nos desmobilizarmos”, colocou Krzyzanowski.
