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Administração de Porto União auxilia comunidade em relação à cavalgada

Foto: Divulgação

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O prefeito Anízio de Souza recebeu em seu gabinete na manhã desta terça-feira, 29, membros da comunidade do Quati e Dois Vizinhos, liderados por Leônidas Dubinski e do chefe local do escritório da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) em Porto União, Cláudio Moreira. O objetivo da reunião é tirar algumas dúvidas com relação da liberação do trânsito de equídeos, já que nos próximos meses acontece a tradicional cavalgada no interior do município.

O trânsito de animais equídeos está com algumas restrições devido a detecção de um equino positivo para Mormo no município de São Cristóvão do Sul, em Santa Catarina. A Cidasc reitera que as medidas necessárias para sanear o foco e controlar o trânsito de equídeos, com objetivo de impedir sua disseminação, vêm sendo adotadas.

O Mormo é uma doença infectocontagiosa provocada pela bactéria Burkholderia mallei, pode apresentar-se na forma aguda ou crônica, sendo que a primeira é mais comum em asininos e muares e a forma crônica acomete mais os equinos. Na forma aguda, os sintomas apresentados pelos animais são: febre, prostração, fraqueza e anorexia; surgimento de pústulas na mucosa nasal que podem evoluir para úlceras profundas gerando uma descarga purulenta, tornando-se sanguinolenta posteriormente; formação de abscessos nos linfonodos, podendo comprometer o aparelho respiratório causando dispneia. Já a forma crônica acomete a pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões e lesões cutâneas, mais brandas que na forma aguda.

Para o trânsito de equídeos, passa a ser obrigatória a apresentação de exame negativo de mormo, realizado por médico veterinário autônomo cadastrado junto à Cidasc. A Prefeitura disponibilizou os serviços da médica veterinária da Secretaria de Agricultura, Ester Drosdoski, para auxiliar na coleta, para a realização dos exames. “O prefeito Anízio pediu para que eu acompanhasse essa situação específica dos animais que participarão da cavalgada e auxiliar no que for possível”, relatou.

Os responsáveis pela cavalgada irão repassar um número aproximado de quantos animais irão participar da cavalgada para fazer um orçamento do custo dos exames de Mormo e anemia. “Determinei que a Ester auxiliasse os responsáveis pela cavalgada para orientá-los na questão desses exames que são obrigatórios aos animais. A cavalgada é uma tradição do nosso interior e temos que preservá-lo. Por isso temos que auxiliar a comunidade nessa questão”, falou Anízio.

 

Via comunicação Prefeitura de Porto União.

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