Uma audiência pública realizada na noite de ontem, em Santa Cruz do Timbó, reuniu mais de 400 moradores para debater a necessidade de construção de uma ponte sobre o Rio Timbó, ligando Porto União à cidade de Irineópolis, nas localidades de Santa Cruz do Timbó e Vila Nova do Timbó.
Atualmente, a travessia é feita por uma balsa de tração humana, frequentemente interditada por problemas técnicos, mecânicos ou burocráticos — situação que também se repete nas comunidades de São Pedro do Timbó e Franconia. A proposta discutida anteriormente com moradores prevê substituir as duas balsas por uma única ponte, instalada em ponto estratégico para atender o maior número possível de famílias.
O encontro, convocado pelo deputado estadual Sargento Lima, teve como objetivo ouvir a comunidade sobre aspectos que envolvem a construção da ponte, além de apresentar valores preliminares de projeto e possíveis fontes de recursos.
O prefeito de Porto União, Juliano Hassan, reforçou a importância da obra para o transporte de produção agrícola, implementos, gado e para o deslocamento diário dos moradores. Ele destacou que a decisão da população será respeitada.
O prefeito de Irineópolis, Juliano Pereira, defendeu que a obra contemple também outras comunidades que dependem de balsas para a travessia, ampliando o alcance do investimento.O prefeito também alertou para a necessidade de melhorias no entorno da futura ponte, garantindo condições adequadas de trafegabilidade e segurança, especialmente em períodos de cheia.
A vice-prefeita de Porto União, Suelen Geremia, lembrou que o debate é antigo e que a comunidade já aprovou o projeto, aguardando sua execução há muitos anos. Ela ressaltou que já existe previsão orçamentária e recordou o início do processo.
Representando os moradores de Santa Cruz do Timbó e o Sindicato de Madeireiros de Porto União, Leonardo Brixner destacou o impacto positivo que a ponte trará para a qualidade de vida e para o desenvolvimento econômico da região.
A audiência reforçou o desejo coletivo pela construção da ponte, considerada essencial para garantir mobilidade, segurança e integração entre as comunidades do Vale do Timbó. O centro comunitário ficou lotado, demonstrando o interesse e a mobilização da população em torno do tema.
O centro comunitário de Santa Cruz do Timbó ficou lotado