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Balsas de Bituruna e Cruz Machado continuam lacradas

Equipe da Marinho do Brasil, fazendo a vistoria na balsa de Vicente Zamboni, na cidade de Bituruna.
Foto: Comunicação Marinha do Brasil

Na segunda-feira, 13 de agosto, uma equipe da Marinha do Brasil estive nas cidades de Bituruna e Cruz Machado, para fazer o trabalho de fiscalização nas balsas “Vicente Zamboni” e “Saltinho”, que são de responsabilidade de Bituruna, e também nas balsas de “Rio D’ Área”, “Foz do Areia” e “Palmeirinha”, que são de responsabilidade de Cruz Machado.

A visita foi feita para realizarem a verificação da situação de segurança e documentação, sendo que o intuito era realizar a liberação das balsas, mas ao fim das vistoria, o Tenente Oliveira, que foi quem fez o serviço, manteve o lacre em todas as embarcações.

As balsas de Bituruna e Cruz Machado foram lacradas no mês de novembro de 2017, após vistoria da Marinha do Brasil, sendo constatado muitas falhas, havendo falta de segurança para os usuários do serviço de navegação.

Após a fiscalização feita, na tarde desta terça-feira, 21 de agosto, a reportagem da Rádio Colmeia recebeu a ligação da Marinha do Brasil, com base em Foz do Iguaçu, informando que a instituição tinha feito um relatório e espera em breve voltar até as duas cidades para fazer uma nova fiscalização e se tiver tudo certo tirar os lacres.

 

Nota da Marinha do Brasil:

 

“A Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania Fluvial do Rio Paraná (CFRP), informa que as cinco balsas cadastradas junto à Autoridade Marítima nos municípios de Cruz Machado e Bituruna, municípios da Região Sul do Paraná, estão impedidas de navegar para garantir a salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação, e evitar a poluição hídrica a partir de embarcações, de acordo com as ações de fiscalização do tráfego aquaviário com fulcro na Lei nº 9.537/1997.
A balsa “Vicente Zamboni”, de Bituruna, está impedida de navegar antes do cumprimento de exigências da Vistoria Naval da CFRP e apresentadas ao proprietário da embarcação. A balsa “Saltinho”, também de Bituruna, está lacrada desde o mês de novembro de 2017 após ter sido constatado irregularidades que comprometem a segurança da navegação no contexto da Operação Balsa, uma intensificação da fiscalização do tráfego aquaviário focado nas embarcações de transporte em travessias de rios. As balsas “Rio da Areia”, “Foz do Areia” e “Palmeirinha” – todas do município de Cruz Machado – também estão lacradas desde o mês de novembro de 2017 após ter sido constatado irregularidades que comprometem a segurança da navegação no contexto da Operação Balsa.”.

A reportagem da Rádio Colmeia fez contato com as Prefeituras de Cruz Machado e Bituruna para saber o real motivo da permanência do lacre nas balsas, sendo declarado que tal problema deve ser resolvido pela empresa que venceu o processo licitatório junto a Companhia Paranaense de Energia do Paraná (Copel), a empresa Bravo, para fazer as devidas manutenções. A Marinha do Brasil, deve retornar para a região e fazer uma nova vistoria entre os dias 15 a 21 de setembro, como afirmou a Prefeitura de Cruz Machado.

 

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