A Banda Sinfônica do Instituto Sempre Incentivando Música (SIM) comemorou nesta quarta-feira, 21, os oito anos de sua estreia. A ocasião foi um concerto no Cine Luz, em União da Vitória.
Daquele dia em diante, a banda e o instituto a que pertence iniciaram uma trajetória que promoveu profundas evoluções das capacidades musicais de seus integrantes – inclusive professores – e, principalmente, de opções culturais para sua plateia, cada vez maior. Vieram, então, os grandes concertos com plateias lotando teatros, praças e igrejas para aplaudir o grupo.
Fruto de uma evolução de um trabalho musical anterior de mais de 20 anos, a banda marca a importante passagem de seu oitavo aniversário com um trabalho em vídeo realizado com parte do grupo que já retomou as atividades, mesmo diante da manutenção das precauções com a pandemia.
Numa adaptação de Anderson Fabrício Pereira, a emblemática música “Gaúcho” – de Chiquinha Gonzaga – é um maxixe que foi gravado de modo remoto por parte da banda.
Ao final do vídeo é possível perceber uma brincadeira extrovertida feita com a o fundo musical da banda executando o tema de “Star Wars” tendo na tela o letreiro característico da afamada série “rumando ao infinito” – ou ao planeta música – apresentando aqueles que tomaram parte tocando na gravação de aniversário. “Mas bem poderia ser também em alusão ao retorno do Jedi”, brincou Anderson Fabrício Pereira que nos últimos três anos esteve à frente da banda e coordenação. Ele se refere ao retorno, em abril de 2021, de Marcelo Storck à coordenação e regência do SIM.
O retorno de Storck
Afastado desde maio de 2018 por opção pessoal diante de compromissos particulares, o maestro fundador do Instituto SIM, Marcelo Storck, retornou em abril de 2021, a convite do corpo docente da instituição. “Foi um período [o do afastamento] de crescimento de ambos os lados. A banda, como era de se esperar, musicalmente evoluiu muito com o Fabrício [Anderson Fabrício Pereira, que foi quem tomou a iniciativa do convite feito pelos professores] à frente do grupo, ao passo que eu, também, vendo essa relação musical e profissional por um outro prisma, pude me reorganizar de modo particular para aceitar esse retorno que muito me honra e motiva” disse Storck.
Essa forma de atuar em conjunto desenvolvida entre Marcelo e Fabrício é algo que pode também traduzir a felicidade do projeto, musical e estruturalmente falando. “Sempre fizemos assim e deu muito certo. Afinal, são de somatórias que alcançamos evoluções e todos contribuindo obviamente chegamos a elas mais rapidamente”, disse Pereira.
Lei Rouanet
Uma das ações de que Marcelo toma parte junto com a atual diretoria presidida pelo professor Celso Marczal é a de fomentar uma oportunidade vigente que pode contribuir com a manutenção dessa atividade social e cultural nas Gêmeas do Iguaçu.
Trata-se do projeto da Lei Rouanet que permanece ativo. Por meio dele, o Instituto SIM almeja arrecadar perto de R$ 53 mil para custear a folha salarial em 2022.
Pelo programa federal, é possível doar para o Instituto Sim diante da dedução fiscal. “Ou seja, o projeto que tem aporte legal do Governo Federal permite que parte do Imposto seja investido em nossa própria sociedade por meio do SIM. Fazer isso chegar aos nossos empresários é o nosso objetivo, pois ainda é algo da cultura artística para o qual não se criou uma cultura funcional nos departamentos de contabilidade”, observou Celso.
“Não raras vezes nos deparamos com nossas concepções de que é difícil realizar e que o retorno dos impostos não chega até nós, no interior. Ocasiões como esse projeto do SIM são oportunidades de pôr isso em prática, optando por incentivar projeto local. É a segurança do retorno do imposto à nossa sociedade por opção da própria”, finaliza Marcelo.
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Portaria que homologa a prorrogação do prazo de captação de recursos AQUI.
**Assessoria