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Boletim da dengue soma 1.251 diagnósticos confirmados no Paraná

O boletim da dengue divulgado nesta terça-feira (08) pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná totaliza 1.251 casos da doença no atual período epidemiológico, iniciado em agosto deste ano. São 59 novos diagnósticos confirmados no Estado, o menor número de registros semanais do período e também o mais baixo desde agosto de 2019.

“A Sesa mantém o monitoramento constante dos dados epidemiológicos, mas é importante ressaltarmos que vivemos um momento muito impactado pela Covid-19 em todos os setores e, principalmente, na saúde. Os dados são preliminares e vamos avaliar como o cenário da dengue se comportará nas próximas semanas”, avaliou o secretário de Estado da Saúde Beto Preto.

Divulgação

“O Governo do Paraná realiza um esforço diário no sentido da redução do número de agravos. Porém, em relação à dengue, sabemos que o vírus continua circulando e que mais de 80% dos municípios estão hoje na condição de infectados”, ressaltou o secretário.

Diante dessa realidade, ele reforça que a principal orientação para a população é eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, nos ambientes internos e externos das residências.

DADOS – O boletim da dengue apresenta notificações em 311 municípios das 22 Regionais de Saúde do Estado. São 13.357 notificações, 1.054 a mais que o informe anterior. Destas, 4.132 estão em investigação no Paraná.

ALERTA – “A Dengue mata. Temos o registro de cinco óbitos neste período e a participação de todos na eliminação dos criadouros é fundamental. Estamos na entrada do verão, período em que a proliferação dos mosquitos aumenta”, alerta a coordenadora da Vigilância Ambiental da secretaria, Ivana Belmonte.

Ela destaca que a dengue é uma doença debilitante. Casos de dengue grave e mesmo casos com sinais de alarme podem deixar sequelas e provocar mortes.

“Neste período de pandemia a orientação da Sesa é de cuidados redobrados. Todo recipiente que pode acumular água deve ser removido ou tampado. Uma infecção cruzada de dengue e Covid-19 pode trazer sérias consequências para a saúde”, complementou a coordenadora.

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