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Celesc: Eletricistas trabalham há 110 horas em áreas de difícil acesso

Divulgação Celesc

A passagem do ciclone bomba no dia 30 de junho, deixou um rastro de destruição em Santa Catarina. Ventos ultrapassaram os 100km/h derrubando árvores, postes, cabos e provocando o maior dano ao sistema elétrico catarinense em mais de 60 anos.

Segundo o gerente regional em Mafra, Leandro Gonçalves de Oliveira, nesta quarta-feira, 08 de julho, “contamos com mais de 19 equipes pesadas com caminhões e mais de 25 equipes leves para fazer o concerto e o reestabelecimento das redes que foram fortemente danificadas”.

No pico do evento climático, cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica no estado. No dia seguinte, a Central Elétrica de Santa Catarina (Celesc) conseguiu normalizar o fornecimento de metade das pessoas afetadas.

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O Norte catarinense foi uma das áreas mais atingidas. Na região de Mafra, por exemplo, a Celesc está atuando com cerca de 40 equipes de campo, incluindo reforços de outras regiões. O maior desafio são as condições de acesso de profissionais, maquinário e estruturas necessárias para recompor o sistema elétrico.

São quase 110 horas de trabalho sem descanso, enfrentando destroços, água, lama e mau tempo. Oliveira pede a compreensão da população e pede “que tratem bem nossos eletricistas em campo, eles estão trabalhando arduamente nessa batalha”.

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