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Culto marca um ano da tragédia da Serra

Foto: Antes da homenagem foi entoado o Hino Brasileiro e o Hino da Umbanda / Gisele Ovitski – Rádio Colmeia

A Federação de Umbanda, Candomblé e Angola, (FUCA), realizou na manhã deste sábado, 12, um culto em homenagem ás vítimas do acidente da Serra Dona Francisca.

O acidente que vitimou 51 pessoas ocorreu no dia 14 de março de 2015 e completa um ano nesta segunda-feira. Para homenagear as famílias, a FUCA, que tem uma sede representada em União da Vitória pelo José Júlio de Moura Camargo, organizou uma cerimônia no auditório da Secretária Municipal de Cultura.

Além da homenagem, também foi promovido o 2ª Fórum Itinerante Afroreligioso. Evento este, que vem sendo realizado em várias cidades do estado do Paraná.

Antes de iniciar a cerimônia, os participantes puderam saborear um delicioso café. Logo na entrada do auditório, os visitantes se depararam com uma mesa repleta de doces e salgados, que puderam ser degustados ao decorrer do evento.

Foto: A mesa foi composta por autoridades regiosas e representante dos familiares das vítimas / Gisele Ovitski – Rádio Colmeia

A mesa em frente ao altar estava decorada com rosas brancas e mais tarde foi composta por autoridades do FUCA. Os visitantes foram chegando aos poucos e se sentando onde mais lhe agradavam. Muitos eram familiares ou amigos das vítimas, alguns, estavam vestindo camisetas com as fotos de seus entes queridos.

Ás 10h20 se iniciou a cerimônia.  A mesa foi composta pelos presidentes e vice-presidentes do Fórum da Federação Afroreligioso, da FUCA de Santa Catarina, pelo representante da 8ª regional Espírita, pelo orador do Lar Espírita de Porto União e pelo representante dos familiares das vítimas.

Foto: Wagner Cardoso Horn deu uma palestra sobre mortes prematuras / Gisele Ovitski – Rádio Colmeia

Com a mesa composta e todos os presentes de pé, foi entoado o Hino Nacional Brasileiro e o Hino da Umbanda. Logo após, o presidente do Fórum da Federação Afroreligioso, José Aparecido Félix, deu inicio as homenagens. Félix iniciou o seu discurso falando que a morte é a única coisa que nenhum de nós pode se desviar. É algo que acontece sem um aviso prévio, sem nos dar chance de se despedir das pessoas que amamos.

As palavras de Felix emocionaram os presentes. No momento em que disse, “Porque se aprende a conviver, mas não tem como esquecer”, muitos presentes balançaram a cabeça afirmando o seu discurso.

Foto: O culto iniciou após a mesa ser composta e os hinos serem entoados / Gisele Ovitski – Rádio Colmeia

Logo após, Wagner Cardoso Horn, palestrante do Lar Espírita de Porto União, assumiu o cargo de orador do evento e proferiu uma palestra sobre Mortes Coletivas e Mortes Prematuras. Horn iniciou dizendo que a passagem foi feita do Plano Físico, mas o espiritual continua vivo, carregando os mesmos sentimentos. O orador deu exemplos de histórias relatadas em livros e deixou todos os presentes muito emocionados.

Foto: Familiares e amigos das vitimas compareceram a homenagem / Gisele Ovitski – Rádio Colmeia

O acidente que completará um ano foi arquivado definitivamente no mês de julho de 2015. Os laudos apontaram o motorista do ônibus como responsável, porém, como o motorista foi um das vítimas fatais, não haveria motivos para dar continuidade ao caso.

Foto: Todos se emocionaram com as palavras proferidas na homenagem / Gisele Ovitski – Rádio Colmeia

A homenagem foi uma das formas de mostrar que a tragédia não irá jamais cair no esquecimento da população de Porto União da Vitória. O sentimento de saudade ficará para sempre.

Foto: A mesa estava decorada com rosas brancas / Gisele Ovitski -Rádio Colmeia

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