Imagem Adriano Dziduk / Rádio Colmeia
A Delegacia da Mulher de União da Vitória, através do Delegado Douglas Possebon, alerta a população de União da Vitória e região, para os golpes que vem sendo realizados através das redes sociais, especialmente através do WhatsApp.
O delegado alerta que, normalmente, os estelionatários surgem se identificando as vítimas menores de idade, como mulheres ou até adolescentes da mesma idade. Após um tempo de conversa, começam os pedidos de fotos intimas, sendo que mais tarde, utilizam dessas imagens para elaborarem chantagens.
Possebon enfatiza que após ter as imagens e ou conversas com as adolescentes, os estelionatários entram em contato com a vítima novamente, se passando desta vez como policiais ou advogados, dizendo que irão procurar a Delegacia ou o Fórum, onde representarão por mandado de prisão. Logo em seguida, repassam uma conta bancária para depósito de valores, em que a vítima com medo da exposição, normalmente acaba fazendo o depósito pedido.
Segundo o Delegado Douglas Possebon, nesta terça-feira, 26 de maio, houve um atendendo deste tipo, em que neste caso, felizmente a vítima não chegou a depositar valores, entretanto, na segunda-feira, 25 de março, houve outra vítima que depositou R$ 5.000,00.
O delegado alerta que os telefones dos estelionatários geralmente são prefixo 51, do Rio Grande do Sul, bem como as contas. O delegado também enfatiza, que a investigação é difícil, pois desde o titular dos telefones até os titulares das contas, são criados com documentos falsos e ou extraviados. E além deste golpe que está comum em toda a região, há o golpe do leilão, em que os estelionatários criam páginas virtuais de leilões, a vítima oferece lance e é contemplada, sendo que depois que deposita o valor pedido, percebe que foi lesada.
Este tipo de golpe também já ocorreu aqui na cidade de União da Vitória, em que no caso, a vítima teve um prejuízo de R$ 140 mil reais. Destacando que o dinheiro é quase sempre perdido e não há retorno. O ideal é não depositar valores solicitados por WhatsApp, nem que os pedidos venham de pessoas conhecidas, pois o WhatsApp pode estar clonado, ressalta o delegado.