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Deputada Federal Geovania de Sá quer impedir o uso da linguagem neutra nas escolas do país

Divulgação

Impedir o uso da linguagem neutra nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Foi com este objetivo que a deputada Geovania de Sá (PSDB/SC) acaba de protocolar o Projeto de Lei 2650/21 na Câmara Federal.

A deputada lembra que a língua portuguesa determina que os substantivos são flexionados, em relação ao gênero, em masculino e feminino; epiceno; comum de dois gêneros; sobrecomum. Já os artigos, adjetivos, numerais e pronomes flexionam-se, simplesmente, em masculino e feminino. “Faz parte da riqueza e exatidão de nossa língua que a flexão de gênero se estruture dessa forma, expressando perfeitamente os dois gêneros biológicos”, acrescenta.

Entretanto, alguns grupos da sociedade tentam instituir a chamada linguagem neutra em algumas escolas. “Os adeptos de tal linguagem querem destruir palavras simples e consagradas para promover um contrassenso linguístico histórico. Pretendem substituir “ela” e “ele” por “elu”; “todas” e “todos” por “todes”, entre outras mudanças”, exemplifica a deputada.

Para ela, se o emprego deste linguajar já causa estranheza e desconforto, seu ensino nas escolas, então, é completamente irracional e insensato. “Estamos falando de termos que atacam a língua portuguesa, afrontam nossos valores tradicionais e, o que é ainda mais grave, impactam negativamente em nossas crianças e jovens”, alerta a parlamentar.

Geovania também destaca que os brasileiros querem viver em um país que, em vez de se ocupar do ensino de uma linguagem errada, informal e embaralhada, preocupe-se em superar o analfabetismo, em solucionar a evasão escolar e em construir cidadãos preparados para o desafiador mundo do trabalho na era digital. “Estas, sim, são questões centrais para a educação brasileira”, aponta.

“As escolas não devem despertar nas crianças curiosidade por temas inapropriados, como sexualidade, ideologia de gênero e diversidade sexual”, complementa a deputada, questionando quantas vezes ainda serão necessárias repetir que crianças não podem ser expostas a debates para os quais não têm maturidade.

Para concluir, Geovania afirma que de neutra esta linguagem não tem nada. “É errada e profundamente confusa”, finaliza.

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