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Dois meses depois da morte do soldado Bryan Damazo de Santana Pinto, de 18 anos, ocorrida no Campo de Instrução Marechal Hermes (CIMH), em Três Barras, a causa do óbito ainda não foi oficialmente esclarecida. O jovem militar morreu após um grave acidente envolvendo a suposta detonação acidental de um artefato explosivo durante atividade no Exército. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado no dia seguinte ao caso, com prazo inicial de 45 dias para conclusão, mas, passados cerca de 60 dias, a família segue sem respostas concretas.
Procurado pela reportagem do JMais, o responsável pelo inquérito informou que o IPM já foi concluído, porém ainda passa por uma fase de revisão interna. A família de Bryan, por sua vez, afirmou que continua em busca de esclarecimentos e que até o momento não recebeu nenhuma comunicação oficial do Exército sobre as conclusões da investigação. Os familiares optaram por não conceder entrevista, mas reforçaram a angústia diante da falta de informações sobre o que realmente provocou a morte do jovem.
O caso ocorreu no dia 23 de outubro, quando Bryan deu entrada em estado grave na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Três Barras, com um ferimento de aproximadamente 15 centímetros na região direita do tórax, inicialmente atribuído à explosão de uma granada. Devido à gravidade, ele foi transferido para o Hospital São Vicente de Paulo, em Mafra, mas sofreu piora no quadro clínico durante o trajeto e morreu apesar das tentativas de reanimação. Morador de Três Barras e ex-aluno da Escola Colombo Machado Salles, Bryan teve o corpo encaminhado à Polícia Científica, enquanto a investigação ficou sob responsabilidade do próprio Exército.
