Escola Germano Wagenfuhr pede socorro ao governo

A situação na Escola Básica Professor Germano Wagenfuhr é de calamidade e de risco a toda comunidade escolar.

Na noite desta terça-feira, 13 de outubro, alunos, pais, professores e direção da Escola Básica Professor Germano Wagenfuhr, localizada no bairro São Pedro, em Porto União, estiveram na Câmara de Vereadores para uma conversa, para assim, explicar a real situação da escola. Mas o que chamou realmente a atenção da classe estudantil, foi que menos de cinco minutos do início da sessão quatro vereadores, sendo Carlos Pinto (PSD), Maria Aldair de Carvalho (PP), Christian Martins (PMDB) e Sandro Luciano Calikoski (PMDB), levantaram-se de suas cadeiras e deixaram a sede do poder legislativo. Diante desse ato, a conversa que gostariam de ter para falar da situação da escola, não pode ser realizada.

Porém, durante a madrugada uma forte chuva trouxe vento e granizo. O que deixou um rastro de destruição na escola.

Na manhã de hoje muitos pais ligaram para a redação da Rádio Colmeia relatando a real situação da escola depois da forte chuva.  Os alunos estavam sendo dispensados, pois toda a escola estava com água. A equipe de reportagem esteve na Escola Básica Professor Germano Wagenfuhr, onde pode verificar o total abandono do Governo do Estado de Santa Catarina. Quem chega ao pátio onde os alunos fazem a refeição, se depara com muita água. Nas paredes, se encontra infiltração e rachaduras. Os professores e funcionários estavam dentro das salas de aulas com panos e rodos limpando o local.

A construção da Escola Básica Professor Germano Wagenfuhr, teve vários problemas no passado e a obra só ficou pronta depois de quatro anos. Depois da escola pronta, foi feita mais uma luta para a construção do ginásio de esportes, onde hoje se pode ver rachaduras e o desnível do piso. Dentro do ginásio encontramos os alunos fazendo a limpeza da quadra para que em breve a bola de futsal, basquete ou vôlei volte a ser utilizada. Hoje, o Ministério da Saúde confirmou que a presença e as fezes dos bombos são prejudiciais ao ser humano e foi justamente o que mais encontremos dentro do ginásio. Bombos voando e até fazendo ninhos. Ainda tem o telhado e o toldo de proteção, que foram danificados pelo forte vento.

Diante de todos os fatos, podem- se afirmar que a escola está ao abandono, prestes a cair, já que o seu estrutura também está bastante comprometido.

A aluna Nayara Lourenço de Souza, que é uma das representantes de ações de projetos da escola, esteve em Florianópolis e em Brasília, levando o projeto Pedalada Ecológica, estava na manhã de hoje no ginásio junto aos colegas fazendo a limpeza do espaço e conversou com a reportagem da Colmeia. Comenta sobre o fato da noite de terça-feira na Câmara de Vereadores, onde não puderam falar da situação da escola.

 

 

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Entrevista:

 

Depois da visita da equipe de reportagem da Colmeia pela escola, a diretora Maria Peixoto, esteve conversando em sua sala com o repórter Sailon Roberto, onde disse a real situação da escola e pediu socorro ao Governo de Santa Catarina.

A primeira informação repassada pela diretora foi sobre a liberação dos alunos das aulas nesta quarta-feira, 14, e afirmou que as aulas retornaram somente na segunda-feira, 19 de outubro, já que nesta quinta – feira se comemora o Dia do Professor e com isso se tem um recesso, como prevê no calendário escolar.

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Sobre a estrutura da escola, a diretora falou do muro que apresenta problemas e que pode cair a qualquer momento. Outro assunto destacado foi à segurança pública fora da escola, pois segundo a direção, estão ocorrendo muitas brigas e consumo de drogas ao redor da Escola Básica Professor Germano Wagenfuhr. A diretora faz até um agradecimento para a Policia Militar de Porto União, que sempre estão à disposição da escola em todos os chamados.

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Perguntada sobre o fato ocorrido na Câmara de Vereadores de Porto União, a diretora disse que a comunidade escolar só esteve no espaço para ter uma conversa e solicitar aos vereadores uma ajuda para melhorar a situação da escola.

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Finalizando a entrevista, a diretora Maria Peixoto disse que já foram enviados vários documentos para a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) Canoinhas, falando sobre os problemas enfrentados pela escola, e na manhã de hoje não tinha conseguido falar com a SDR e nem com o secretário Regional, Ricardo Pereira Martins.

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O que a comunidade escolar espera é uma ação rápida e de qualidade por parte da Secretaria Estadual da Educação de Santa Catarina e do Governador João Raimundo Colombo, assim como pela parte da SDR Canoinhas.