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Família de bebê natural de Canoinhas precisa de ajuda para custear cirurgia

Imagens: Divulgação

A família do pequeno Anthony Mulhmann de Moura Bueno, de Canoinhas, de um ano e cinco meses, precisa de ajuda. Anthony nasceu no dia 28 de dezembro de 2019 com uma doença rara em seu coraçãozinho, uma cardiopatia congênita. Há um ano, no dia 1.º de maio, foi realizada em São Paulo a sua primeira cirurgia no coração. No final de abril, o garotinho passou pelo segundo procedimento cirúrgico no Hospital Samaritano, em São Paulo. Ele segue hospitalizado e aos poucos está se recuperando.

O custo desta segunda cirurgia com tudo o que o pequenino precisou, com todos os problemas pós-operatório, deve ser em torno de R$ 200 mil. A família tem cerca de R$ 112 mil depositados na conta da mãe do Anthony. Toda a internação e a cirurgia foram particulares.

COMO AJUDAR O ANTHONY

Familiares e amigos vem tentando de todas as formas arrecadar dinheiro para custear esta segunda cirurgia.  Um dessas formas para ajudar o Anthony é uma rifa no valor de R$ 2 o bilhete. A data do sorteio estava marcada para dia 1.º de maio, porém, será sorteada no próximo dia 16. Ainda há vários blocos para vender.

Além da rifa, para ajudar a família, há nos supermercados e em alguns comércios da cidade a latinha solidária do Anthony, na qual pode ser depositada qualquer valor.

Neste sábado, 8, véspera do Dia das Mães, acontece o Pedágio Solidário em prol do garotinho, nas principais ruas do centro da cidade. Uma equipe estará identificada com as camisetas e com a latinha solidária do Anthony.

CONHEÇA A HISTÓRIA DO ANTHONY

Anthony nasceu no dia 28 de dezembro de 2019 com uma doença rara em seu coraçãozinho, uma cardiopatia congênita. No hospital, logo após seu nascimento, a pediatra alertou a família que ele tinha um sopro no coração e pediu para fazer um ecocardiograma antes de dar alta. “A princípio, era só um buraquinho no coração que iria fechar com o tempo”, contou a avó do bebê, Vanessa.

Quando Anthony tinha completado 15 dias de vida, no início do ano, foi levado para uma consulta. A pediatra estranhou, ele havia crescido muito pouco e pediu para que a família procurasse um cardiopediatra em Curitiba (PR). “Foi nesse dia, 4 de fevereiro, em Curitiba, que descobrimos que o problema dele era muito grave”.

Como o Sistema Único de Saúde (SUS) obriga os moradores de um Estado a serem atendidos pela rede de seu Estado, a família foi encaminhada com o bebê para Joinville, onde Anthony ficou internado 10 dias no Hospital Infantil. Lá, os pais Rodrigo de Moura Bueno e Bruna Zorek Muhlmann, receberam uma triste notícia. Anthony foi diagnosticado com “truncus arteriosus tipo 1”, e os familiares foram alertados de que crianças com este tipo de problema não sobrevivem. Os médicos iriam fazer o acompanhamento e um retorno em 30 dias foi marcado. “O mundo para nós acabou naquela hora”, lembra a avó. “Perguntamos se não havia mais nenhuma alternativa, e o médico falou que poderia mudar a situação dele à medida que ele fosse crescendo”, relembra Vanessa.

SURGE UMA ESPERANÇA

Mas o médico canoinhense doutor Vicente Mazzaro Filho não aceitou o diagnóstico dos médicos de Joinville e foi atrás de recursos em São Paulo (SP). “Foi aí que sentimos que não poderíamos ficar parados, e saímos em busca de uma solução para ele”, conta a avó esperançosa.

Em maio do ano passado, Anthony passou por vários exames em São Paulo e as consultas e o tratamento foram realizados no Hospital Albert Einstein, pois na época, foi o lugar com o preço mais acessível para o caso dele. Foi onde ele passou pela primeira cirurgia.

Neste ano, as consultas, exames e a cirurgia do menininho foram realizadas no Hospital Samaritano, também em São Paulo.

**JMais

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