Governador de SC visita Porto União e entrega obra de pavimentação

A comunidade de Santa Cruz do Timbó realizou na última quinta-feira, 21, um dos maiores sonhos que uma localidade sempre quer. O prefeito de Porto União Anízio de Souza, junto ao seu vice Aloísio Salvatti e com a presença muito especial do Governador do estado João Raimundo Colombo, inauguraram a rodovia SC 478, conhecida como a estrada de Santa Cruz do Timbó, com 12 quilômetros.

A obra teve inicio na gestão do ex-Governador e também ex-senador Luiz Henrique da Silveira, que faleceu no último dia 10 de maio. O atual Governador João Raimundo Colombo, esteve em Porto União entregando está obra. No inicio o projeto teria um custo de nove milhões de reais, mas no inicio de 2015, a empresa Oliveira, que é a responsável pela obra solicitou um aditivo para o termino de mais de um quilometro que falta. Com o aditivo aprovado a pavimentação da SC 478 foi finalizado ao valor de 10 milhões de reais.

A vinda do Governador a Porto União, em especial na localidade de Santa Cruz do Timbó, mostra a importância que o governo de Santa Catarina tem com a população do interior.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

João Colombo em Porto União:

 

A população de Santa Cruz do Timbó, chegou bem cedo na Escola Básica Clementino Britto, para receber o Governador João Raimundo Colombo, que esteve na localidade no dia que foi lançado o projeto de termino da obra.

Colombo chegou à comunidade por volta das 14h47, onde foi recebido pelo prefeito de Porto União Anízio de Souza, o vice-prefeito Aloísio Salvatti, pelo então secretario da SDR Canoinhas Ricardo Martins e também pelos deputados Estaduais que representaram Porto União. Depois disso o Governador esteve conversando com a imprensa de Porto União.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No local, um pequeno grupo de professores da Rede Estadual da Educação de Santa Catarina protestava contra os baixos salários. Vendo a situação dos professores o Governador Colombo, foi até a classe e conversou com os mesmo. Depois disso o Governador esteve conversando e abraçando a comunidade.

 

A palavra de um amigo:

 

Em seu discurso o Governador de Santa Catarina João Raimundo Colombo, se emocionou ao lembrar-se do amigo Luiz Henrique da Silveira, que iniciou a obra de pavimentação da SC 478. Ele cantou um trecho de uma música e falou do amigo que partiu no último dia 10 de maio.

 

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Depois de falar de Luiz Henrique da Silveira, o Governador falou da obra que estava sendo entregue a comunidade e o beneficio que Santa Cruz do Timbó estaria tendo com a pavimentação.

 

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Ao final do evento da entrega da SC 478, o Governador Colombo esteve conversando novamente com a imprensa e comentou sobre a SC 135 e o trabalho que já está sendo feito para melhorar a rodovia.

 

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A Palavra das autoridades:

 

Durante a visita do Governador João Raimundo Colombo em Santa Cruz do Timbó, muitas autoridades estiveram prestigiando o evento que foi o maior acontecimento da localidade.

 

Com a palavra, o prefeito de Porto União Anízio de Souza:

 

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Vice-prefeito de Porto União Aloísio Salvatti:

 

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Com a palavra, deputado Estadual Valdir Cobalchini:

 

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O secretario Regional da SDR Canoinhas Ricardo Martins:

 

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O presidente do PMDB de Porto União e ex-prefeito da cidade amiga Renato Stasiak:

 

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Histórico de Santa Cruz do Timbó

 

Primeiro morador a se estabelecer nestas terras com a sua família, foi o senhor Pedro Ermonge, por volta de 1910, em terras da Colonizadora Hackler de Santa Cruz do Sul / RS. Além dele, também habitavam as terras os selvícolas (habitantes das selvas) que mais tarde causaram confusões e conflitos com os brancos, os quais foram amenizados com a intervenção do Governo Estadual através da pessoa de João Gomes Pereira, o qual promoveu a retirada dos selvícolas para a localidade de Dois Vizinhos.

Com a retirada dos nativos, começou a colonização de Santa Cruz do Timbó. Com a chegada de famílias de agricultores, vindos, na sua maioria do Rio Grande do Sul. A primeira família a estabelecer-se aqui foi a de Gustavo Perske, em agosto de 1917. Em seguida chegaram às famílias de Frederico Barth, Jacó Jung, Alfredo Krug e Martin Sander. Estas famílias se estabeleceram sentido Santa Cruz do Timbó – São Pedro do Timbó. Ao iniciar a década de 1920, também vieram imigrantes alemães que abandonaram a Alemanha devastada pela Guerra, entre eles, o Senhor Felipe Kamphorst que trouxe consigo maquinários para montar aqui a primeira serraria e única na região por algum tempo.

Estes colonizadores trouxeram na bagagem esperança para um futuro melhor para os seus filhos e suas famílias. O desenvolvimento econômico tinha como base a extração de madeiras e de erva mate, abundantes na época, além da prática de uma agricultura de subsistência, a qual, a partir da década de 1930, passou a ser a base da economia mantendo destaque até os dias atuais através da cultura da soja, do milho, do feijão, do arroz, do fumo e da erva mate. Também desde o início destacaram-se a pecuária de leite e a suinocultura, as quais continuam mantendo os destaques até os dias de hoje.

Um grande e importante avanço foi dado também com a implantação da Rede de Energia Elétrica no meio rural, na década de 1970, através de uma Cooperativa de Eletrificação Rural.

Os serviços públicos foram implantados a partir de 1926, com a criação do Distrito, pela Lei nº 76 / 1926, cujos trabalhos “parlamentares” foram realizados pelos senhores Hackler, proprietário da colonizador, pelo sr. José Zipperer e sr. Frederico Grobe. Este último lutou por serviços essenciais para o Distrito, e o primeiro deles foi o Ensino Público, por volta de 1927. Outro serviço público foi o Correio – uma agência postal com serviço de telégrafo, conseguido em 1930.  Ainda em 1927, sem ser um setor do serviço público, foi implantado o Cartório do Registro Civil.

No setor da Educação, a antiga “Escola Mista Pública de Santa Cruz do Timbó”, foi substituída em 1955, no governo de Irineu Bornhausen, por uma de alvenaria, contendo quatro salas de aula, secretaria, gabinete de diretor e demais dependências, cuja construção foi erguida em terreno doado pelo sr. José Grobe. A Escola hoje leva o nome de “Escola de Educação Básica Professor Clementino Britto”.

No setor Religião os primeiros colonizadores eram luteranos e foram eles que encontraram a cruz à beira do rio, colocada ali há 9 anos. Foi por esta razão que inicialmente atribuíram ao local o nome de “Lugar da Cruz”. Mais tarde passou-se a denominar de “Colônia da Cruz”, abrangendo assim toda a região. Com a chegada de mais colonos, vindos de outros lugares, entre eles agora também católicos, decidiram adotar o nome de “Colônia de Santa Cruz” para perpetuar o nome do município de origem, Santa Cruz do Sul / RS. E ainda em 14 de setembro de 1920, dia da Exaltação de Santa Cruz, chegaram mais europeus. Para não confundir com Santa Cruz de Canoinhas que já existia, sugeriu-se a alteração do nome com o acréscimo da palavra Timbó, emprestado dório que banha estas terras, ficando então Santa Cruz do Timbó. Nos dias de hoje predominam as religiões Evangélica Luterana e Católica Apostólica Romana, bem como também há outras denominações religiosas presentes.

Hoje Santa Cruz do Timbó tem Indústrias de Esquadrias, Indústrias de Móveis, Ervateira, Comércios de Gêneros Alimentícios em Geral, Lojas de Vestuários, Loja de Móveis e Eletrodomésticos, Comércios de Material de Construção, Comércios de Insumos Agrícolas, Comércios de Medicamentos Veterinários, Comércios de Cereais, Abatedouro, Casa de Carnes, Oficinas Mecânicas, Pousadas, Lancherias, Posto de Combustíveis, Cooperativa, Posto de Saúde com atendimento médico e odontológico, Farmácias, Serviços bancários e Prestação de Serviços Públicos através da Intendência Distrital.

Na Política, o distrito já teve representantes como vereadores, vice-prefeito e prefeito. Chegando a ter numa administração municipal o vice-prefeito e três vereadores como representantes do Distrito.

Por: Ralf Buse

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