Em mais um fim de semana trabalhando para monitorar a situação dos municípios atingidos pelas chuvas, o governador Jorginho Mello foi ao município de Porto União, no Planalto Norte, neste domingo, 12, para verificar os estragos causados pela cheia na cidade. Ele chegou à tarde no local e retornou para Florianópolis no final do dia. O prefeito Eliseu Mibach acompanhou todos os compromissos na cidade.
“O Governo está vigilante. O que já foi feito foi o auxílio emergencial. Já enviamos milhares de itens de assistência humanitária para ajudar as pessoas que ficaram desalojadas e desabrigadas. Agora precisamos esperar a água baixar para a avaliação final dos estragos”, explica o governador sobre as primeiras providências.
Já foram enviadas cerca de 300 cestas básicas e mais 500 chegam nos primeiros dias desta semana. Representantes da Defesa Civil e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Fabiano de Souza, acompanharam a vistoria no local. A ideia, no entanto, não é apenas a ajuda emergencial. Jorginho Mello aproveitou para estudar medidas que possam proteger a cidade.
“Precisamos fazer alguma coisa que possa proteger o nosso município de Porto União. Vamos ao Paraná, vou levar o prefeito Elizeu, para a gente fazer uma conversa sobre as duas curvas do Rio Iguaçu. Já foi feita a dragagem, mas a gente precisa de uma autorização pra fazer uma nova intervenção”, destacando que deve ir acompanhado também pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina para a conversa com o governador do PR, Ratinho Jr, e o órgão ambiental do estado vizinho.
A geografia do rio na região da cidade catarinense é um dos fatores que contribui para a ocorrência das enchentes. O Rio Iguaçu tem 1.320 km de extensão. Ele atravessa o Paraná de leste a oeste: nasce na região de Curitiba, Capital paranaense, desce até a divisa com SC no município de Porto União e depois sobe novamente para o Paraná e segue sentido Foz do Iguaçu (PR).
Outro compromisso assumido pelo governo estadual é a elaboração do projeto técnico para um dique de mais ou menos 4 km que será mais um reforço de segurança contra as enchentes. Esse projeto depois poderá ser utilizado para a captação de recursos externos necessários para a sua construção.