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Grupo recebe fala do juiz Carlos Mattioli sobre violência contra mulher e autocuidado

Imagem CEJUSC

Falando para um grupo de meninas, de 12 a 18 anos de idade, e mulheres, o juiz da Vara da Família e CEJUSC, Carlos Mattioli, destacou entendimentos pessoais e vivências sobre autocuidado. Saúde mental tem relação direta com o bem-estar, prevenção e olhar positivo mesmo em momentos desafiantes. A palestra foi por convite da pedagoga do Colégio Estadual Lauro Muller Soares, Solange Pereira.

Também acompanharam a atividade a coordenadora do grupo, a Soldado Cristina da Polícia Militar, e o capitão Zem – comandante 7º Colégio da Polícia Militar (CPMPR) que estará em funcionamento no atual Colégio Lauro Muller Soares. O projeto visa o bem-estar e a promoção da cidadania e mulheres, preparo de forma a lidar com os obstáculos do dia a dia, no contexto do sexo feminino.

Fomenta o acolhimento para aquelas que necessitam de apoio em qualquer situação relacionada à convivência no ambiente escolar, vida particular e social, especialmente em razão das manifestações de violência de gênero. O magistrado esteve neste sábado, 17 de outubro, na instituição, onde ocorrem as reuniões periódicas e multidisciplinares.

Imagem CEJUSC

Formas de ajuda e ações

Além de pontuar detalhes e posturas jurídicas do dia a dia, que dão suporte em casos que a mulher precisa da Justiça (estendido a todos cidadãos), o juiz frisou o respaldo que existente. A Vara da Família e o CEJUSC tem setores à disposição para formatar grupos de apoio. Inclusive para dar acolhimento necessário no atendimento e evitar a sequência da violência, quando da busca de ajuda e por soluções. Dando, sempre, crédito para à palavra da vítima.

Há diversos tipos de violência contra a mulher. Desde a desvalorização do serviço doméstico, (em tom machista, mas que juridicamente equivale ao trabalho do marido que sustenta financeiramente a casa), até a invasão e acesso ao telefone celular pessoal. São situações comuns aos relacionamentos que representam formas violentas. Vedar contatos e amizades, interferir na forma de se vestir, entre outras condutas que não devem ser aceitas.

Imagem CEJUSC

Pressão psicológica e violência verbal podem ser os primeiros passos para as seguintes formas violentas mais agressivas, segundo o entendimento e experiência de casos vivenciados por Mattioli. Chegando às agressões físicas e que carecem de olhar de maior alerta. Tudo isso deve ser tratado no campo jurídico, com proteção da mulher que é vítima destas práticas, tanto no cenário domiciliar quanto no social, escolar ou de trabalho.

Solange Pereira frisou de que a busca do grupo não é por um caminho feminista. Mas sim, por exemplo, relacionando experiências de homens e suas autorreflexões como temáticas que criem a interrelação que auxilie as mulheres envolvidas.

A soldado Cristina, da Polícia Militar do Paraná, foi a idealizadora da proposta, com apoio do Colégio Lauro Muller. Segundo ela, as reuniões visam temáticas variadas e abordagens que auxiliem o coletivo de meninas. “Este grupo merece todos os elogios pela postura ativa de fazer a mudança na sociedade, especialmente empoderando e acolhendo o público de meninas e mulheres vítimas de violência”, frisou Carlos Mattioli.

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