A Assembleia Legislativa aprovou, na manhã desta quinta-feira (14), o projeto que aprimora a implantação de 199 Colégios Cívico-Militares no Paraná. Além de ampliar a participação de policias da reserva no novo modelo, a proposta adequa alguns dos critérios previstos inicialmente, ao, por exemplo, permitir que as escolas sejam instaladas em cidades com menos de 10 mil habitantes. As novas regras foram votadas mesmo em meio ao recesso parlamentar, uma vez que a Secretaria da Educação precisa organizar o início das aulas para o dia 18 de fevereiro.
“De forma bastante democrática, esse novo modelo será implantado nos locais em que houve a aprovação da comunidade escolar e irá se somar às modalidades já existentes, como o ensino integral, técnico, militar, etc. O objetivo comum a todos eles é seguir elevando o desempenho e o aprendizado educacional no Paraná. Essas adequações que votamos e aprovamos são importantes para garantir que os objetivos do programa sejam atingidos em sua plenitude”, afirmou o deputado Hussein Bakri (PSD), que é Líder do Governo e Presidente da Comissão de Educação da Assembleia.
A nova modalidade de ensino será aplicada em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Os colégios vão contar com aulas adicionais de Português, Matemática e Civismo, que vão permitir aos estudantes o aprofundamento no estudo sobre leis, Constituição Federal, papel dos três poderes, ética, respeito e cidadania. No Ensino Médio, haverá também a adição da disciplina de Educação Financeira.
Além das questões curriculares, outra mudança será a gestão compartilhada entre civis e militares. O diretor-geral e o diretor auxiliar, bem como a ministração das aulas, permanecem sendo de responsabilidade dos professores da rede estadual. O diretor cívico-militar, subordinado ao diretor-geral da instituição, será responsável pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Conforme o tamanho da escola, haverá também de dois a quatro monitores militares.