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Hussein Bakri: “Prazo para União sobre pedágio é final de março. Esperamos e queremos um acordo”

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Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado Hussein Bakri (PSD) informou na sessão desta segunda-feira (6) o prazo para que o Governo Federal tome uma decisão a respeito do pedágio no Paraná: final de março. Se isso não ocorrer até lá, o Estado assumirá a responsabilidade sobre as rodovias PRs da nova concessão, enquanto as BRs ficarão sob controle da União. “Mas ninguém quer isso. Queremos um acordo e esperamos sair desse imbróglio com uma solução”, afirmou.

Os seis lotes do novo pedágio no Paraná englobam 3.327 quilômetros de estradas, dos quais 1.163 são de rodovias estaduais. Em 2021, antes do encerramento dos antigos contratos, o Estado delegou à União a exploração sobre esses trechos de PRs. Na última sexta-feira (3), estava prevista a assinatura do convênio da delegação dos dois 2 primeiros lotes, mas o evento foi cancelado.

“Foi construído um modelo com todas as entidades representativas do Paraná. Uns gostaram, outros não. Isso foi remetido a Brasília, que fez ajustes que melhoram o processo. Eles viriam para cá na sexta com uma solução firmada, mas o evento foi cancelado. A decisão agora é do Governo Federal”, afirmou Hussein Bakri.

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Em seguida, o parlamentar anunciou uma decisão tomada pelo Governador Ratinho Junior sobre o impasse. “A data limite que o Paraná vai esperar é final de março. A decisão cabe agora única e exclusivamente ao Governo Federal. Se eles forem a favor do modelo colocado, vêm e tocam com os ajustes que o ministro dos Transportes fez. Se forem contra, o Governo Federal fica com as BRs e o Paraná fica com as PRs, o que ninguém quer”, finalizou o Líder do Governo.

O modelo construído pelo Paraná, com ampla participação da sociedade a partir de dezenas de audiências públicas organizadas pela Assembleia, prioriza menor preço das tarifas, garantia de obras e ampla transparência com licitação na Bolsa de Valores. Estão previstos mais de R$ 50 bilhões em obras de duplicações, contornos e viadutos, sendo 90% delas até o ano 7 dos contratos e 100% até o ano 10 dos 30 anos totais.

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