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Jovem natural de Bituruna que estava desaparecida no Rio Grande do Sul é encontrada morta

Kauana Santos / Arquivo Pessoal

Foi localizado o corpo de Kauana Santos, 16 anos, natural de Bituruna, que estava desaparecida desde o dia 26 de junho, na região de São Luiz, interior de São Marcos no estado do Rio Grande do Sul. Seu corpo foi localizado ás 20h de terça-feira, 30 de junho, em um riacho na localidade de Linha Marechal Deodoro.

De acordo com informações, a jovem possivelmente foi morta no mesmo dia do seu desaparecimento, sendo o suspeito do crime um homem de 31 anos, identificado como Leandro Daniel Hoffmann, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Kauana desapareceu na mesma noite em que houve o assassinato de sua avô, uma senhora de 67 anos, identificada como Irene da Fonseca, que foi morta com pelo menos quatro tiros e teve o corpo completamente carbonizado. Autoridades policiais suspeitam que Kauana possa ter sido arrastada até uma região de mata onde foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, vindo a óbito. Em seguida, seu corpo foi jogado em um riacho a cerca de 300 metros de sua casa, sendo mantido sob a água com a ajuda de pedras.

A jovem residia juntamente com o pai, a avô e seu irmão de sete anos, o qual relatou a equipe policial que Leandro Daniel Hoffmann seria o autor dos crimes. O menor contou que no dia do assassinato de sua avó, Hoffmann também teria capturado sua irmã, sendo que ele também estava na casa e conseguiu fugir, sendo encontrado mais tarde em uma região de mata.

Segundo investigações, Hoffmann e outra família residiam na mesma propriedade que as vítimas, sendo que o mesmo seria foragido da Justiça do Paraná por ter cometido um duplo homicídio ainda no ano de 2015. Hoffmann foi preso em Caxias do Sul por volta das 18h e apontou o local onde estava o corpo da jovem.

Arquivo pessoal

Kauana é natural do município de Bituruna e teria ido viver em São Marcos para conviver com seu pai. A adolescente morou com os dois irmãos menores no centro da cidade até maio, quando o pai conseguiu um acordo pela residência no interior. A família não pagava aluguel para morar na chácara, mas ajudava a cuidar da propriedade rural. A jovem foi criada na Igreja Evangélica pela avó materna; estudava e ia na igreja.