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Matos Costa comemora 58 anos de emancipação política

Imagem Prefeitura

Hoje, 23 de abril, Matos Costa completa 58 anos de emancipação política administrativa e mais de 100 anos de história. Exatamente nessa mesma data, no ano de 1962, o município foi criado pela Lei Estadual 819, mas antes de ser realmente Matos Costa, a cidade era chamada de vila de São João. Além de fazendeiros, o local teve como primeiros moradores os chamados Negros do Rocio que se instalaram pela região criando um povoado.

Um dos frequentadores desse povoado de ex-escravos, foi o monge João Maria. Em 1908, a ferrovia da estrada de ferro São Paulo- Rio Grande foi inaugurada na região, ligando a vila de São João a cidade de Porto União, tornando-se um fator muito importante no desenvolvimento do lugar.

No ano de 1914 com as tensões da guerra do Contestado, os povoados de Calmon e São João foram atacados e queimados. Já em 15 de setembro de 1917, a vila passou a ser distrito pela resolução número 37. A partir da construção da nova estação ferroviária, o Distrito de São João passou a ser chamado de Matos Costa, em homenagem ao Capitão João Teixeira de Matos Costa que foi morto em uma emboscada por Venuto Baiano. Em 1962 no dia 22 de julho, o município depois de conquistar a sua emancipação foi oficialmente instalado no Estado de Santa Catarina.

Desde 2013 o prefeito Raul Ribas Neto junto com seu vice, Paulo Camargo, vem auxiliando no crescimento do município. “Temos a honra e a alegria de dividir com todos os munícipes a graça de poder estar vivenciando essa data”, diz Neto. O atual prefeito, lembrou e saudou todos os ex administradores, lideranças políticas, comunitárias e todas as pessoas que de alguma forma ajudaram o desenvolvimento e crescimento da cidade em todos esses anos. Lembrou que, apesar do município ser pequeno, com uma população reduzida, é grande e rico em uma biografia cultural, geográfica e política no estado.

Por decorrência do Covid-19, Matos Costa não poderá comemorar seu aniversário com uma festa para a população, como é em todos os anos, pois é necessário que se comemore “distanciados fisicamente por questão de segurança, de responsabilidade, para proteger a maior riqueza que Deus nos deu, que é a nossa vida e a vida dos nossos semelhantes”, afirma Neto. “Mas estamos juntos com certeza em um mesmo ideia”, conclui.

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