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Muito mais que números associações contam histórias por trás das vítimas da Covid-19

Divulgação

Dar voz às famílias que estão de luto, aos profissionais da linha de frente e às vítimas que se curaram: este é o objetivo da campanha de conscientização iniciada hoje pela Amplanorte em conjunto com Amunesc e Amvali. As peças contêm depoimentos de pessoas da região de abrangência das associações e serão divulgadas através de publicações nas redes sociais. “Esta história é real. A pandemia é real. O cuidado tem que ser real”, diz o slogan da campanha idealizada pela Amplanorte, Amunesc e Amvali.

“Essa doença tem que ser tratada com a gravidade que ela desperta, perdemos vizinhos familiares, amigos e mesmo assim muitas vezes nos descuidamos. Vamos fazer a diferença! Usar máscara, manter o distanciamento social e tomar todos os cuidados para que não falte ninguém”, declarou o presidente da Amplanorte e prefeito de Papanduva, Luiz Henrique Saliba.

A primeira história da campanha é de Maria da Conceição Lourenço Azêdo, de São Bento do Sul. Ceiça, como era chamada, foi vítima da Covid-19 e faleceu aos 56 anos. Em um áudio enviado às vésperas de sua morte, a mãe tentou tranquilizar a filha. “Eles já me medicaram e minha respiração já está bem melhor. Fique bem e tranquila, tá bom, meu amor? Fique com Deus. Te amo, tá?”. Em seu texto, a filha Anna lamenta não ter podido se despedir, e lembra com carinho a trajetória de sua mãe: “ela me mostrou que a vida terrena é passageira, mas que vale a pena construí-la dignamente e exemplarmente. Se tinha orgulho de dizer que era filha dela, hoje tenho ainda mais”, escreveu.

Os materiais serão divulgados diariamente nas redes sociais das associações. Pessoas interessadas em contar suas histórias podem entrar em contato com as assessorias, através dos e-mails imprensa@amunesc.org.br, imprensa@amvali.org.br e imprensa@amplanorte.org.br.

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