
Algumas pessoas se sobressaem pela excelência do trabalho que desempenham. Outras ficam na média, e algumas tentam levar vantagem sobre o trabalho dos outros.
Isso acontece em todos os lugares: na escola, na política, no ambiente de trabalho e até entre nossos familiares. É natural — afinal, não podemos ser bons em tudo o que nos propomos a fazer. Justamente por isso somos seres coletivos. Nos complementamos. Cada um, com sua individualidade, contribui para a manutenção do todo. Daí vem a antiga máxima de que “duas cabeças pensam melhor do que uma”.
A competição, por outro lado, também aparece. É natural. Quantas pessoas não gostariam de ser reconhecidas como as melhores? Buscamos sempre superar nossos próprios limites e evoluir diariamente em direção aos nossos objetivos. Mas a competição, sozinha, não pode ser burra. Existem pessoas que precisamos querer ao nosso lado — e não do outro lado. Somar é sempre mais produtivo do que dividir. Não é uma questão de bondade, mas de lógica!
Quantas vezes entramos em combates bobos apenas por não abrir mão da tal “razão”? Eu, pelo menos, tento manter por perto as pessoas que se destacam, e não competir com elas. Penso no quanto posso aprender, quantos horizontes podem se abrir, quantos pontos de vista posso agregar. Já dizia o poeta inglês John Donne: “o homem não é uma ilha”, lembrando que nenhum ser humano vive plenamente isolado. Pois bem: se vamos estar cercados de pessoas, que sejam as melhores no que fazem — e não rivais numa disputa sem sentido.
