Eliéser Lourenzzetti em sua bicicleta em uma das competições realizadas nas cidades de Santa Catarina.
Foto: Divulgação
O delegado da Polícia Civil da cidade de Tijucas (SC), Diogo Bastos Medeiros, conversou na tarde desta quinta-feira, 19 de julho, com a reportagem da Rádio Colmeia, sobre o trabalho de investigação da morte do diretor da Unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), de Porto União, Eliéser Lourenzzetti, ocorrido na madrugada do dia 17 de junho de 2018, na região de Tijucas, durante uma competição de ciclismo do estado de Santa Catarina.
Segundo o delegado, as investigações continuam, sendo o foco, a localização do veículo envolvido na morte. As equipes procuram por um veículo Fiat Punto, escuro, que segundo testemunhas seria o automóvel que colidiu com Eliéser.
Em conversa via telefone com o repórter Marciel Borges, o delegado Diogo destacou que já ouviu até o presente momento, 10 pessoas que estavam próximas do acidente, e mais as duas pessoas que estavam com a vítima no dia da prova, que relataram que o veículo envolvido era o tal Punto escuro. Diogo afirmou que o acidente ocorreu em frente a empresa Porto Belo, onde já foi solicitado as filmagens do sistema de câmeras e revisto pelas equipes. O condutor de um Fiat Punto escuro já foi ouvido pela equipe de investigações, mas o mesmo foi liberado, pois não foi possível confirmar se era o mesmo da participação do crime, pois as equipes afirmam que pelas imagens de segurança, ele passou pelo local do pedágio às 2h24, porém, o acidente ocorreu às 2h34.
Agora, as equipes de investigações continua com o trabalho, pois segundo o delegado de Tijucas, Diogo Bastos Medeiros, o sistema do pedágio, que fica próximo ao local do acidente, ainda não forneceu as imagens e nem o sistema (OCR) que faz a leitura da placa de três veículos que passaram na noite do crime pelo pedágio no mesmo horário do acidente.
Diogo destacou que teve total apoio do delegado Regional da Polícia Civil de Porto União, Nilson Cezar, que ajudou no envio da bicicleta de Eliéser para ser analisada pelo Instituto Geral de Perícia (IGP). Foi pedido, pois poderiam ter alguma prova da cor do veículo que colidiu com a bicicleta, mas não foi possível, pois ao colidir, a tinta do veículo não ficou nas ferragens do veículo de Eliéser.
O delegado já solicitou ao Juiz da Tijucas, que seja ordenado que a empresa do pedágio envie as imagens como o OCR dos últimos três veículos que faltam, para assim, ser finalizado a investigação. O delegado espera que um dos três automóveis seja o carro envolvido na morte de Eliéser. Diogo fez a solicitação ao magistrado, sendo que se a empresa do pedágio não ajudar na liberação correta das informações o mais breve possível, que seja aplicada uma multa diária.