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Presidente da Adepol-SC visita Polícia Civil de PU

Foto: Polícia Civil de Porto União

Na manhã dessa sexta-feira, 13 de abril, a Associação dos Delegados de Polícia de Santa Cataria (Adepol-SC) e os Delegados de Polícia da região de Porto União, discutiram a segurança pública e as prioridades da área.

A Reunião contou com a presença do presidente da Associação, Delegado Ulisses Gabriel, Delegado Regional de Porto União, Nilson Cezar, Delegada Sirlei da Delegacia da Mulher, e Delegado Wellington, da Delegacia da Comarca.

Em Porto União, vigésima segunda regional visitada, foram identificadas como prioridade o aumento do efetivo, em especial de Escrivães de Polícia, a importância da valorização dos policiais com promoções efetivas, além do investimento em equipamentos e em tecnologias, bem como o fim dos cortes que estão acontecendo na Polícia Civil.

Depois das reuniões nas 30 regionais do Estado, a Adepol vai apresentar as demandas a Delegacia Geral da Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública e Governo do Estado.

Segundo o Presidente  da Adepol, Delegado Ulisses Gabriel, “a região de Porto União tem mostrado grande eficiência, sendo que essas reuniões são importantes para ouvir os delegados e verificar as prioridades, fazendo-se um raio X de todo o Estado, para que possamos apresentar sugestões e cobrar medidas para que a população possa ter um atendimento mais qualificado e a Polícia Civil possa ser mais eficiente e atender todas as regiões de forma igualitária, já que não podemos permitir que o crime migre para cidades do interior do Estado”.

“Entendemos que o crime não pode se criar nessas cidades. Se praticar um crime, qualquer que seja a cidade, tem que existir uma forte reação do Estado, devendo a segurança ser prioridade absoluta por parte dos gestores estaduais. Não é admissível que o cidadão fique em regime semi-aberto e o criminoso na rua, o que torna-se ainda mais preocupante a situação é a falta de vagas no sistema prisional”.

“Ninguém mais aguenta essa sensação de insegurança e de impunidade, decorrente de leis que beneficiam bandidos. Criminoso tem que ser preso. Mas para isso, tem que ter presídio. Estando preso, tem que ser obrigado a trabalhar para pagar por sua cela e comida”.