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A professora Angrenni Simone da Silveira Assunção, da Escola Municipal do Campo Professor Waldomiro Antonio de Souza, foi premiada com o 1º lugar na categoria Experiência Pedagógica da 30ª edição do Programa Agrinho, realizada nesta segunda-feira (20), em Curitiba.
Promovido pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), o Programa Agrinho 2025 teve como tema “Festejando a conexão campo e cidade”, estimulando estudantes e educadores a refletirem sobre como os dois ambientes se complementam e se fortalecem.
Na categoria Experiência Pedagógica, três projetos foram premiados por traduzirem o tema em ações práticas e transformadoras. Cada docente recebeu um carro zero quilômetro como reconhecimento. Entre os vencedores, destaque para a professora Angrenni, com o projeto “Raízes e horizontes: conectando saberes do campo à cidade”, que promoveu a valorização das profissões, culturas e saberes do campo, incentivando o protagonismo estudantil e o uso de tecnologias para aproximar os alunos do campo e da cidade.
“Esse prêmio é um reconhecimento por tantos anos de dedicação à educação e um incentivo aos demais professores para que participem do Agrinho. A palavra é gratidão. Quero agradecer a todos que, direta ou indiretamente, me ajudaram nesse projeto e, principalmente, aos meus alunos, que são os protagonistas de tudo”, comemorou a professora Angrenni.
A secretária municipal de Educação, Solange Garcia Behrens, acompanhou a premiação e destacou o orgulho da rede municipal com a conquista.
“Ver hoje uma educadora de nossa rede alcançar esse destaque é motivo de grande emoção e orgulho. Essa conquista mostra que, quando acreditamos na força da educação e incentivamos nossos professores a inovar, os resultados vêm — e com eles, o reconhecimento de um trabalho feito com amor, propósito e compromisso com o futuro de nossas crianças”, afirmou Solange.
O projeto “Raízes e horizontes: conectando saberes do campo à cidade” foi desenvolvido com os alunos do 5º ano e buscou resgatar o vínculo dos estudantes com o meio rural, valorizando a identidade local por meio de atividades interdisciplinares e uso de tecnologias.
A iniciativa surgiu da percepção de que muitos alunos, embora vivam no campo, estavam se afastando das práticas e tradições rurais, influenciados pela rotina urbana. O projeto envolveu teatro, música, podcasts, blog, cinema itinerante, palestras e visitas técnicas, além de ações voltadas à sustentabilidade e cidadania, como um requerimento encaminhado à Câmara de Vereadores solicitando melhorias para a comunidade.
Com mais de 500 pessoas impactadas, a proposta reforçou o sentimento de pertencimento e o reconhecimento do campo como base cultural e econômica da sociedade.