No próximo sábado, 23, a Secretaria de Saúde de Porto União promove uma mobilização intensa no centro da cidade, devido à passagem do Dia Mundial de Combate a Tuberculose.
Todos os postos de saúde e agentes comunitários estarão envolvidos nesse trabalho com orientação, entrega de folders e a coleta de escarro para o teste rápido. “Para nós é muito importante detectar os casos que existem no município para poder cuidar dessas pessoas”, explica o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Porto União, Simão Ilczyszyn. No município são 14 pessoas portadoras da doença, mas que estão sendo tratadas e por isso não transmitem mais o vírus.
Os principais objetivos da campanha de mobilização são de orientar a população e divulgar os sintomas da tuberculose, encorajar os sintomáticos respiratórios a buscarem uma unidade de saúde para realização de um exame específico, convencer sobre a importância de completar o tratamento dando ênfase ao Tratamento Diretamente Observado (TDO).
Segundo a equipe de Vigilância Epidemiológica é necessário ficar atento para identificar os portadores de tuberculose dentro de cada comunidade. É necessário ampliar a capacidade de atuação, firmar compromissos com gestores, população e profissionais de saúde para intensificar esforços, fazer melhor, mais rápido, procurar formas inovadoras para parar a tuberculose e alcançar os objetivos e metas com um conjunto de ações para diagnóstico precoce, acompanhamento e tratamentos adequados, visando à cura e interrupção da transmissão da doença.
Sintomas
Tosse seca e contínua se apresentando posteriormente com secreção e com duração de mais de quatro semanas, sudorese noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite e rouquidão são os sintomas da doença. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.
Tratamento
O tratamento é feito à base de antibióticos, com duração de aproximadamente seis meses. É imprescindível que este não seja interrompido – fato que pode ocorrer, principalmente, devido aos efeitos colaterais, tais como enjoos, vômitos, indisposição e mal-estar geral. As medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento.