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Setembro Amarelo 2024: Campanha reforça a importância de pedir ajuda e salvar vidas

Ilustrativa

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), deu visibilidade nacional à campanha internacional Setembro Amarelo®. Desde 2014, a ABP, em parceria com o CFM, tem promovido a campanha no Brasil, atraindo cada vez mais parceiros. O dia 10 de setembro é oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha ocorre ao longo do ano. Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!”, com várias ações já em andamento. A conscientização sobre a prevenção do suicídio é fundamental para quebrar tabus e incentivar as pessoas em crise a buscar ajuda. 

É importante identificar sinais de que alguém pode estar considerando suicídio. O comportamento de uma pessoa com ideação suícida pode ser identificado de diversas formas. Veja os 7 principais sinais:

1 – Pensamentos

Pensamentos remoídos obsessivamente, sem esperança e concentração são um dos primeiros indícios, assim como enxergar a vida como algo sem sentido ou propósito;

2 – Humor

Alterações extremas no humor podem sinalizar emoções suicidas. Excesso de raiva, sentimento de vingança, ansiedade, irritabilidade e sentimentos intensos de culpa ou vergonha são sinais aos quais você deve ficar atento;

3 – Avisos

Frases como “a vida não vale a pena”, “estou tão sozinho que queria morrer” ou “você vai sentir a minha falta” estão diretamente ligadas a pensamentos sobre a morte. Se a pessoa se sente um fardo, busque ajuda;

4 – Melhora súbita

Geralmente a ideia de suicídio está ligada a um sentimento de que a pessoa está no fundo poço. A felicidade súbita pode ser um sinal de que a pessoa já aceitou a decisão de encerrar a própria vida. Caso você perceba uma melhora repentina, busque ajuda imediatamente;

5 – Desapego

Caso você perceba que a pessoa está começando a “fechar pontas soltas”, doar seus pertences e até visitar vários entes queridos, faça uma intervenção o mais rápido possível;

6 – Irresponsabilidade

Comportamentos irresponsáveis e perigosos, sem medir as consequências, como o uso excessivo de álcool e drogas, direção imprudente e sexo sem proteção são indícios de que a pessoa já não dá a importância devida a própria vida;

7 – Mudança na rotina

Todo mundo tem um lugar que gosta de frequentar em especial, então repare em mudanças extremas na rotina. Caso a pessoa pare de ir a locais que sempre gostou de visitar, tome uma medida o mais rápido possível. Abandonar atividades que lhe davam prazer é um grande sinal de alerta.

Se você identifica algum desses tipos de comportamento, busque ajuda imediatamente pelo telefone 141. Você pode conversar com algum voluntário, com respeito e anonimato sobre tudo o que for dito durante a chamada.

O apoio de um ente querido também é de muita ajuda. Converse, escute com paciência, sem julgamentos, sem expor nenhum sentimento que faça a pessoa se sentir culpada e envergonhada. Seja direto e pergunte se a pessoa está com pensamentos suicidas. Por meio da resposta você pode obter um forte indício para buscar assistência.

Diálogos salvam vidas.

Fatores de risco para suicídio

Embora não haja causas únicas que expliquem o suicídio, é válido mencionar aquelas que são mais recorrentes, como:

Estresse social;

Perda de emprego;

Dificuldades financeiras (não à toa, 75% dos países que registram suicídios são emergentes ou subdesenvolvidos);

Problemas de relacionamento;

Traumas, como abusos sexuais;

Depressão;

Esquizofrenia;

Abuso de álcool;

Baixa autoestima;

Sofrimento em relação à orientação sexual;

Dificuldade de enfrentar problemas;

Doenças e dores crônicas;

Acontecimentos destrutivos, como guerras e grandes conflitos.

Esses fatores podem aparecer isoladamente e, em alguns casos, ainda, combinados.

Além desses, o www.setembroamarelo.com é o site oficial da campanha, e traz endereços, profissionais capacitados, vídeos informativos e a cartilha “Comportamento suicida: conhecer para prevenir”. Participe, divulgue e ajude a salvar vidas!

**Via Portal da Cidade

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