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Nova vala é preparada no aterro sanitário de União da Vitória

 

Foto: Divulgação

O aterro sanitário de União da Vitória está licenciado e operando desde 2003, e conforme as valas de disposição vão sendo ocupadas, é necessário a abertura e preparação de outras. Elas são instaladas e operadas conforme projetos de engenharia que preveem a utilização da área com o mínimo impacto ambiental, portanto trata-se de um local seguro para a disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados e coletados no município.

A atual vala de disposição dos resíduos está no final da sua vida útil, e as obras no novo espaço iniciaram no mês passado, compreendendo a escavação e impermeabilização do local. A impermeabilização da base e das laterais da vala foi efetuada com duas camadas de solo compactado envolvendo uma geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD), que possui alta resistência química e mecânica. Este sistema de impermeabilização evita que o chorume, líquido produzido na decomposição dos resíduos urbanos, entre em contato com o solo e provoque a sua contaminação e das águas subterrâneas. Logo acima da camada de impermeabilização serão instaladas tubulações de drenagem para o composto, o qual será encaminhado para tratamento no próprio local e recirculado nas valas de disposição. Conectado ao sistema de drenagem do chorume serão instalados tubos de drenagem do gás metano, produzido também na decomposição dos resíduos e que precisa ser retirado da vala para evitar aumento da pressão, e consequentemente, possíveis explosões.

Os resíduos encaminhados para a vala serão aterrados constantemente, com frequência diária, o que diminui a geração de odores desagradáveis e evita a proliferação de vetores transmissores de doenças, além de proporcionar um local menos agressivo esteticamente.

Foto: Divulgação

Todas as obras de implantação da nova vala são acompanhadas e fiscalizadas pelo diretor de Ação Social e coordenador do projeto EcoCidade, Sidnei Cieslak, pela engenheira ambiental Lisandra Kaminski (colaboradora do projeto EcoCidade) e pelo secretário de Planejamento, o engenheiro Jamar Rossoni Clivatti.

Considerando os serviços de preparação, nivelamento e compactação do solo da base e laterais, e a compra e instalação da geomembrana e das tubulações de drenagem, a obra tem um custo de aproximadamente R$ 180 mil.

A previsão é que a nova vala do aterro comece a receber os resíduos já nos próximos dias.

Os responsáveis pela fiscalização da obra reforçam que, a preparação da nova vala representa comprometimento da administração do prefeito, Pedro Ivo Ilkiv, com as questões ambientais e de saúde pública, já que o método é seguro para a disposição final de resíduos sólidos urbanos, conforme prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos Urbanos instituída pela Lei Federal nº 12.305/10.