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Vice-presidente Hamilton Mourão participa do encontro da Acaert “Momento Brasil”

Foto: José Simensi

Para uma plateia de líderes empresariais e políticos, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, destacou nesta sexta-feira, 19 de julho, que o país deve entrar nos trilhos em no máximo três anos. A afirmação foi feita durante uma palestra do Momento Brasil, evento para convidados promovido pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis.

Mourão disse que o Brasil precisa sair deste momento conturbado nas áreas da política e economia. Para isso, defendeu a retomada do crescimento com uma agenda de produtividade. Citou a aprovação do texto base da Reforma da Previdência com uma das medidas urgentes. Defendeu a privatização que pode render R$ 500 bilhões, além de destacar a reforma tributária. Mourão acredita que o país está iniciando uma era de desenvolvimento sustentável com as medidas implantadas nos primeiros 200 dias de governo Bolsonaro.

O vice-presidente falou por uma hora, quando apresentou uma reflexão da história mundial e particularmente da América do Sul. Em vários momentos, o vice-presidente foi interrompido pelas palmas da plateia. Sobre a crise econômica, Mourão criticou o projeto de poder dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) que levou o Brasil ao endividamento. “Desde 2014, estamos no vermelho. A luta da nossa gestão econômica é trazer nossa conta para o azul”.

No final, o vice-presidente voltou a destacar a democracia como um dos pilares fundamentais da civilização. “Aqui, temos três vertentes que consideramos fundamentais: clareza, pois todos têm que entender o que o governo deseja; determinação para levar adiante, e paciência para o diálogo, pois a política só se constrói com diálogo”, afirmou.

Mídia Regional : O presidente da Acaert, Marcello Corrêa Petrelli, lembrou que no Estado, a aliança de Bolsonaro e Mourão fez mais de 70% dos votos no segundo turno e que por isso, existe uma relação de confiança e de expectativa dos catarinenses com o governo.

Ele descartou a apresentação de reivindicações locais ao vice-presidente no encontro, mas afirmou a intenção de pedir uma maior presença dele e do presidente em Santa Catarina e de uma compreensão sobre problemas como o retorno dos impostos arrecadados no Estado.

“A responsabilidade da mídia e da imprensa regional é criar esse relacionamento para que a gente possa ter o entendimento do que são os propósitos, os interesses e os entendimentos do governo federal e levar a população. Fazer esse canal de comunicação entre aquilo que se precisa fazer e o que se precisa compreender, para que haja uma sintonia como foi no caso da reforma da Previdência”, pontuou.

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, esteve na abertura da palestra mas teve que se ausentar em seguida. Os deputados federais Hélio Costa (PRB) e Daniel Freitas (PSL) e o senador Dário Berger (MDB), estavam entre os presentes à palestra de Mourão, na Fiesc, bem como o ex-senador Paulo Bauer (PSDB), assessor especial da Casa Civil da Presidência, além de secretários do Estado: Douglas Borba (Casa Civil), Ricardo Dias (Comunicação), o coronel Araújo Gomes (Conselho Superior de Segurança Pública) e o deputado estadual Onir Mocellin (PSL).

Também prestigiaram o evento o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TER), que também representava o Tribunal de Justiça, desembargador Cid Goulart Júnior; o presidente do Tribunal de Constas do Estado(TCE), conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior; o procurador-geral de Justiça, Fernando Comin; o presidente da Fecomércio, Bruno Breipthaupt; o prefeito em exercício da Capital, João Batista Nunes (PSDB); o presidente em exercício da CNI, Glauco José Côrte; o presidente em exercício da Fiesc, Gilberto Seleme e a vice-presidente da Abert, Marise Westphal Hartke.