O RT-PCR é um dos exames realizados para detecção de Covid-19 e considerado um exame “padrão ouro”, por seu diagnóstico preciso. Ele é feito por meio de coleta de material de nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta), com o auxílio de um swab (cotonete). Esse exame também serve para identificação de outros tipos de vírus.
O teste busca detectar o RNA do vírus, que é como se fosse o DNA do vírus. Já o teste rápido é utilizado, segundo a infectologista da 6ª Regional de Saúde em União da Vitória, Suzanne Leite Pereira, como um inquérito sorológico, ou seja, para saber se você já teve ou não contato com o vírus. Esse teste faz a identificação por meio dos anticorpos. “Eu pego o paciente, colho o exame de sangue dele, para saber se ele teve contato com o vírus ou não, para saber como está se comportando o vírus epidemiologicamente nas pessoas”, explica Suzanne.
É importante esse tipo de exame principalmente em profissionais, policiais, bombeiros “que são aquelas pessoas que lidam com o ser humano”. O teste não serve apenas para identificar o vírus e contabilizar pacientes, serve também “para orientar as nossas medidas com mais escala, para saber o comportamento da onda epidemiológica”, afirmou a infectologista.
Para aplicar os exames, é preciso ter noção de como está o quadro do paciente, pois cada teste é especifico para fases diferentes da Covid-19. O RT-PCR é mais indicado para o início da doença, especialmente na primeira semana, quando a pessoa possui grande quantidade do vírus Sars-CoV-2 no corpo.
Já os testes rápidos que são divididos em dois tipos, o IGM e IGG e também o teste imunocromatográfico, são indicados para quando o paciente já está a mais dias com o vírus instalado no corpo. Como eles detectam a Covid-19 por meio dos anticorpos, nos primeiros dias as células de defesa ainda não conseguiram fabricá-los, não sendo identificados no exame.