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Cidades de SC preparam proposta de compra de 3,1 milhões de doses da vacina Sputnik V


5 de março de 2021

Divulgação

Até a manhã desta sexta-feira (5), 204 cidades de Santa Catarina confirmaram a participação no consórcio liderado pela Fecam (Federação Catarinense dos Municípios) para a aquisição de mais de 3,1 milhões de doses da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19. De acordo com o consultor em saúde da entidade, o médico Jailson Lima da Silva, o prazo final para a manifestação dos municípios é até a tarde desta sexta (5).

A intenção é que a proposta seja apresentada para a distribuidora de medicamentos responsável pela negociação na próxima semana. Após o prazo estipulado de 72 horas para a análise da proposta e, em caso de aceite, as doses serão entregues em aproximadamente 20 dias.

“A Fecam é a primeira federação nacional na aquisição de vacinas no país. Agora, estamos envelopando a proposta em cartório para enviá-la para a sede da empresa na Europa”, informou o consultor.

A vacina Sputnik V tem 91% de eficácia e é aplicada em duas doses distintas. O governo Federal também negocia a compra de 10 milhões de doses de vacina, desenvolvida na Rússia pelo Instituto Gamaleya.

Segundo Jailson Lima, as doses devem chegar ao território brasileiro apenas pelo aeroporto de Florianópolis. “Após as reuniões virtuais com os prefeitos e os representantes da empresa chegamos ao valor de US$ 9,75 a dose. A União negocia pelo valor de US$ 11,30 a dose. O mais importante é que o pagamento só será efetuado após a chegada dos imunizantes e a conferência pela vigilância epidemiológica”, esclareceu.

De acordo com o último boletim do governo do Estado, foram aplicadas somente 268.134 doses, de uma população superior aos 7,1 milhões de habitantes. O número é insuficiente diante da gravidade da doença. Desde o início da pandemia, 7.709 pessoas já morreram pelo novo coronavírus em Santa Catarina.

A compra da Fecam está fundamentada em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que liberou a compra por estados e municípios, diante da incapacidade do Ministério da Saúde. “Precisamos ser ágeis, fazer diferente e cuidar da nossa população. Caso contrário perderemos uma grande quantidade de brasileiros”, desabafou o presidente da Fecam e prefeito de Araquari, Clenilton Pereira.

** ND+

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