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Prefeitura reconhece resultados, ações efetivas e parabeniza ACS


4 de outubro de 2013

 

Foto: Divulgação

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No dia 4 de outubro de 1999 foi sancionada a Lei nº. 3189/99 que regulamentou a profissão de Agente Comunitário de Saúde (ACS). A ação motivou a criação de data comemorativa para os profissionais. Os ACS prestam serviço para a Fundação Municipal de Saúde (Fusa) de União da Vitória, oficialmente, desde 1º de agosto de 1996. Sete dos 13 pioneiros permanecem no mesmo trabalho, desde então.

O prefeito Pedro Ivo Ilkiv é categórico em congratular os ACS, reconhecendo a importância do trabalho de prevenção e auxílio prestado no setor de saúde do município. “Temos, junto da doutora Margarete Olivo (diretora superintende da Fusa), o objetivo de ampliar o programa”, salienta. Para isso a prefeitura está viabilizando ampliações, reformas e construção de novas unidades de saúde.

Márcia Maria Buzzi Pinto, Sônia M. F. Ribeiro e Lindamir Maria Zacharias Núgoli Costa têm, pelo menos, três características em comum: atuam há mais de 17 anos como ACS, desfrutam de intimidade com as famílias que atendem e gostam do que fazem. Márcia mora como marido e atende 147 famílias, Lindamir reside com o esposo e dois filhos e cuida de 153 famílias. Por sua vez, Sônia mudou recentemente de setor e está ampliando seu cadastro de famílias que já conta com aproximadamente 140. O trio enaltece o amor à profissão e demonstra habilidade na atuação.

 

Uma pitada de história:

 

Em 1996, havia desconfiança de que o trabalho evoluísse e desse resultado positivo. Antes disso, por meio de um convênio com o Hospital Maternidade, cinco profissionais haviam iniciado o trabalho de agente de saúde no ano de 1994, sendo formalizado pela Prefeitura, por meio de concurso público, em 1996. Márcia disse que o trabalho era bem árduo, se buscava as pessoas em condições mais precárias. “Era o PACS (Programa de Agentes Comunitários)”, conta. Nele a cobertura de atendimento não cobre 100% das residências, como ocorre no Programa Estratégia Saúde da Família (ESF). “No ESF passamos casa por casa, sem deixar ninguém fora até nas casas de médicos”, argumenta Sônia. “Hoje há essa nova visão”, acrescenta.

Apesar da função não exigir formação específica, ao longo da carreira os ACS colecionam diplomas, certificados e declaração de participação em cursos. Além da experiência formada ao longo do tempo. A especialização, formação em nível superior e pós-graduação faz parte desse cenário. O trio lembra de cursos, no final da década de 1990, que eram realizados em nível estadual. “Ficávamos até uma semana fora, aprendendo”, ressaltou Márcia.

Outra característica comum, segundo Lindamir, é o ‘amor à camisa’. “Se não gostar não consegue seguir carreira”, afirma. Ela recorda, esboçando as ações do dia-a-dia, que, entre outras coisas, o exame preventivo, por exemplo, é solicitado espontaneamente pelas mulheres. Márcia diz que se sente parte das famílias que atende. “Conheço cada morador pelo nome”, completa. A casa do ACS é praticamente uma extensão da Unidade de Saúde. No horário de almoço, no final de semana ou em qualquer horário, os moradores lhes procuram para pedir auxílio, nas mais variadas necessidades. Contudo, as três fazem o trabalho mantendo a ética profissional e repassando a demanda para o setor que compete.

 

Linha de ação:

 

O trabalho do ACS se estabeleceu numa nova visão de saúde. “Outras formas”, atestou Sônia. Levando profissionais para observar as pessoas em suas residências e antecipar os problemas no campo da prevenção e ação em estágios iniciais das doenças. O fato de conhecer as famílias do setor, conferir a execução e ações dos programas sociais, observar o efetivo cuidado com vacinas para crianças, questões nutricionais e acompanhar os doentes crônicos; permite evitar agravamentos e melhorar a saúde e o bem estar. Lindamir entende que a intimidade estabelecida, e a estrutura do poder público, permite essa qualificação do atendimento que dispões de auxiliares, enfermeiros, médicos e demais profissionais.

O ACS pode marcar consulta, acompanhar o desenvolvimento do processo, observar e encaminhar o paciente para realizar exames e receber o tratamento adequado, na sua necessidade específica. As três recordam de crianças, que viram pequenas, e agora já são pais e mães. Em 17 anos, três gerações já receberam esse auxílio. No contato com os cidadãos, elas têm a possibilidade de conversar, sentar-se à mesa dos pacientes, compartilhar exames e confidencias pessoais. Essa credibilidade possibilita maior eficiência dos serviços. Os cidadãos se sentem seguros e confiam no trabalho dos ACS.

Ainda, além das três ACS, outros quatro foram contratados no mesmo período. Inês Marcon Fagundes, que goza suas férias; Guiomar Babi, de licença; Claudete Pasqualine, contrata em 15/08/1996 e Gilmar Jarentchuk, hoje presidente da Câmara de Vereadores e ACS atuante. O representante do poder legislativo parabeniza seus companheiros de trabalho. Gilmar disse que sempre defende os cidadãos do município, em sua atuação como vereador. Também, ressalta que os ACS têm significativa contribuição na saúde do município e merecem serem lembrados, não apenas no dia 4 de outubro, mas a cada pela credibilidade e confiança que tem da população.

 

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