Os dois rapazes presos no interior de Papanduva, acusados de terem executado na manhã desta terça-feira, 14, o ex-secretário de Obras de Major Vieira, Sérgio Roberto Lezan, vão seguir presos. Segundo o delegado regional Eduardo Borges, por meio dos depoimentos dos dois, “pode-se angariar elementos suficientes para serem presos em flagrante os dois. Dentre os elementos, diversas imagens de câmeras e relatos de testemunhas permitiram efetuar um reconhecimento”.
A investigação foi bem-sucedida ao já durante a tarde a motocicleta usada no crime ter sido identificada. “Essas informações contribuíram nas buscas e perseguições, resultando nas prisões”, complementa o delegado.
As investigações prosseguem, buscado identificar a motivação para o crime.
Lezan foi morto a tiros em frente ao ginásio de esportes onde trabalhava no centro de Major Vieira.
No final da tarde a Polícia encontrou o proprietário da motocicleta usada no crime. O então dono foi encaminhado para a Delegacia onde afirmou que vendeu a motocicleta no sábado, 11, e indicou quem teria comprado. Uma postagem no Facebook comprovou a venda da motocicleta. Como a venda foi recente, não houve tempo hábil de transferir os documentos da motocicleta.
A partir da identidade do comprador, a Polícia iniciou buscas e chegou ao paradeiro do rapaz no começo da noite desta terça. Ele foi preso junto com o suposto comparsa na localidade de Rio Bonito, interior de Papanduva. Eles estavam com a motocicleta usada no crime. Os dois foram encaminhados para a Delegacia de Papanduva, onde foram ouvidos pelo delegado regional. A identidade deles não foi revelada.
Lezan foi um dos delatores do esquema que a então contadora da prefeitura, Marenize Brocco, teria instaurado dentro da prefeitura. A delação, feita junto com o prefeito Adilson Lisczkovski (Patriotas), desencadeou a operação Conta Zerada, que levou a contadora e seu marido para a cadeia em setembro do ano passado.
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