- 1 caixa ou lata de leite condensado
- 2 e 1/2 vezes a mesma medida de leite
- 2 gelatinas de morango
- 3 ovos
- 2 colheres (sopa) de maisena
Em uma panela de alumínio grossa, acrescente o leite condensado.
Após esvaziar a embalagem, coloque duas vezes o leite.
Adicione as gemas batidas.
Mexa tudo com fogo desligado até estar bem misturado.
Ligue o fogo e vá mexendo devagar com uma colher de pau até levantar fervura.
Coloque leite até metade da embalagem de leite condensado. Acrescente as colheres de maisena e dissolva.
Adicione à panela e mexa constante para não empelotar
Dissolva as duas gelatinas em 300 ml de água, ferva e acrescente mais 300 ml de água.
Bata as claras em neve. Acrescente a gelatina nas claras e bata até ficar toda cor de rosa.
Coloque o creme branco em uma tigela transparente e acrescente as espumas rosa.
Origem do termo sobremesa
Vamos voltar para o século 1 antes de Cristo? É justamente desta data tão distante 00que vem o registro do filósofo romano Cícero, que cita ter comido “deliciosos tubinhos de massa de farinha, muito doces, recheados com leite” na Sicília.
A descrição do filósofo lembra um dos doces mais famosos do mundo, o cannolo siciliano.
Desde então, registros que ajudam a contar a história da sobremesa não pararam, já que, mesmo antes da chegada do açúcar na Europa (que só ocorreu por volta do ano 900 d.C.) um hábito comum era caramelizar amêndoas e avelãs com mel.
Mas, mesmo que os doces sempre tenham agradado os paladares de gregos e troianos, foi só nos banquetes da Idade Média que as sobremesas passaram a ser servidas depois dos pratos salgados.
Até a Renascença, inclusive, a palavra sobremesa ainda era aplicada no sentido literal, significando justamente limpar a mesa após as refeições.
A invenção das sobremesas como conhecemos hoje
A gastronomia da Idade Média é cheia de particularidades. Entre os nobres, a alimentação era uma das formas de demonstrar riqueza. Os banquetes duravam dias e eram feitos com ingredientes da mais alta qualidade.
Os pratos dos nobres, eram preparados com especiarias como açúcar, pimenta-do-reino, noz moscada, canela. Especiarias tão caras que se fazia até perfume delas.
A contratação de cozinheiros renomados entre as cortes para preparar os alimentos também era comum.Um desses cozinheiros era François Massialot, que foi chef da família real francesa e de grandes personalidades da época como Philippe II e Duke de Orléans.
O chef foi um dos inventores da sobremesa como conhecemos hoje, já que criou uma infinidade de pastas de frutas, cremes e compotas.
O hábito de servir as sobremesas após os pratos salgados
Ainda na Idade Média, os alimentos eram servidos de acordo com as crenças que se tinha sobre as propriedades terapêuticas de cada um deles.
Sendo assim, era comum os banquetes começarem com a degustação de um caldo para aquecer o estômago e preparar a digestão.
Depois vinham pratos mais pesados, como as carnes. Foi a partir de 1533 que fechar as refeições com uma sobremesa tornou-se hábito, assim como a participação das mulheres nos banquetes.
A protagonista dessa história é Catarina de Médicis, que naquele ano desembarcou no porto de Marselha para se casar com o futuro Rei Henrique II e introduziu os novos hábitos.
Com isso, encerrar os banquetes com sabores doces, como uma fruta ou um manjar feito com leite, açúcar e clara de ovos passou a ser uma regra de etiqueta.
Fonte: Peccin