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Agricultor encontra tesouro antigo enterrado perto da casa em Tocantins


22 de janeiro de 2024

Esse agricultor encontrou um tesouro antigo pertinho da casa em que ele mora. Valdomiro Costa, morador do Tocantins, cresceu ouvindo histórias da corrida do ouro na região.

Ele sempre sonhou em achar pelo menos um pouquinho desse valioso metal. Então, ele juntou dinheiro e comprou um detector de metais para começar a procurar. No primeiro dia de uso, ele fez umas buscas perto da casa e o aparelho apitou.

Valdomiro encontrou um pote de barro com mais de 200 moedas antigas. Embora não fosse exatamente o ouro que ele tanto queria, a datação dessas moedas era de 1816, do tempo do Brasil colônia e do império. Um valor histórico imenso!

Ele ficou decepcionado

O agricultor disse que quando encontrou as moedas o primeiro sentimento foi de decepção.

“Eu nem via ‘ligança’. A ligança minha era de arrumar ouro. Falei ‘ah, não vale nada não. Amanhã cedo eu vou é caçar ouro’”, disse ao G1.

Se não fosse o filho, Raelson Costa, ele tiria jogado todas as moedas no lixo. Foi o jovem que levou as peças até a professora.

Um tesouro desconhecido

“Quando eu vi a datação aqui: 1816. Eu falei ‘nossa, isso aqui é um tesouro’, disse a educadora.

Eles pesquisaram bastantes e descobriram que as 206 moedas encontradas são de bronze, mas a mais importante delas é conhecida como ‘patacão’ e é feita de prata, valendo 960 réis.

O lugar onde Valdomiro mora, Conceição do Tocantins, já foi um garimpo na época do ouro, o que deixa a descoberta ainda mais misteriosa, já que tem poucos registros históricos.

O que ele fez com as moedas?

Para preservar as moedas em segurança, elas foram guardadas em um cofre de um banco enquanto Valdomiro busca informações sobre o que fazer com elas.

Mas antes de tomar qualquer decisão, é necessário avaliar se elas têm valor histórico e se podem ser consideradas um material arqueológico.

Caso sejam comprovadas essas características, as moedas se tornam um bem da União, conforme a legislação que protege os sítios arqueológicos.

Isso significa que elas não podem ser comercializadas sem autorização do Iphan, órgão responsável pela preservação do patrimônio histórico e artístico do país.

**Só Notícia Boa

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