Enquanto em algumas culturas a bigamia é permitida, em outros, como Estados Unidos e o Brasil, casar-se com outro parceiro ainda mantendo o primeiro matrimônio é considerado um crime. Contudo, isso não foi suficiente para impedir que Giovanni Vigliotto tivesse mais de 100 esposas simultaneamente ao longo de sua vida. O feito, ainda que criminoso, rendeu ao homem um lugar no “Livro dos Recordes“.
Entre 1949 e 1981, o norte-americano se casou com 105 mulheres em 27 estados dos EUA e em outros 14 países, sem nunca se divorciar. A motivação principal, no entanto, não era simplesmente o amor, e sim uma tática para roubos e fraudes. Ele conquistava as vítimas e as pedia em casamento, e depois ia embora levando dinheiro e pertences de suas esposas.
A maioria das mulheres nunca chegaram a conhecê-lo, pois antes que isso ocorresse, ele já as abandonava. Para cada casamento, ele usou uma identidade falsa diferente, e Giovanni Vigliotto foi uma delas. O criminoso estava usando esse nome quando se casou com sua penúltima esposa, Sharon Clark. Mas não foi o único, segundo apurado pelo Guinness World Records: Vigliotto usou cerca de 50 pseudônimos, entre eles Frederick Jipp, John Mendoza e John Briccione.
O bígamo dizia às mulheres que morava longe e pedia para que elas empacotassem todos os seus pertences para se juntarem a ele. Depois que elas faziam as malas, Vigliotto levava tudo em um caminhão de mudança, para nunca mais ser visto. Ele vendia os itens roubados em bazares de rua, onde simultaneamente procurava novas vítimas em potencial. Apesar de várias denúncias às autoridades, o homem nunca era pego.
**Via Galileu