O mês de janeiro foi marcado pelo grande volume de chuvas que atingiram o município. Após severa estiagem em 2020, Cruz Machado registrou chuvas acima da média neste início de ano. Segundo o laudo do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (SIMEPAR), o acumulado do mês foi de 301 mm no município. Em medições não oficiais registradas em Cruz Machado, o volume de chuvas no período chega próximo aos 400 mm. Estas chuvas em grande volume acabaram prejudicando a agricultura, estragando plantas prontas a serem colhidas ou impedindo a colheita, gerando atraso na rotação de outras culturas. Um dos produtos mais prejudicados foi o feijão, sendo que, 80% da produção total do município acabou sendo afetada, segundo a estimativa.
O município, visando buscar soluções para ajudar estes agricultores que foram afetados pela pluviosidade, esteve em Curitiba na última quarta-feira (10), onde o prefeito Antonio, ao lado do vice-prefeito Wilson e do Assessor Jurídico João Cleverton, em uma ação conjunta com a Liderança do Governo através do Deputado Estadual Hussein Bakri, participaram de uma reunião com o Coordenador Estadual da Defesa Civil do Paraná, Coronel BM RR Fernando Raimundo Schunig, o qual orientou sobre os procedimentos a serem estabelecidos nesta situação.
A partir destas informações, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, com a Defesa Civil Municipal e Defesa Civil Estadual, na ocasião representada pelo Subtenente Edson Aparecido Roque, Auxiliar de Coordenação da Segunda Coordenadoria Regional de Defesa Civil de Ponta Grossa, estiveram trabalhando na elaboração do Decreto Estadual de Emergência na Agricultura, voltado para a cultura do feijão. O Decreto está em processo de tramitação, aguardando o reconhecimento Estadual e Federal. O município espera este reconhecimento para conhecer quais serão as medidas tomadas pelo Governo Federal para o enfrentamento desta emergência.
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