O recolhimento de material reciclável, em União da Vitória, salta de 16 para 95 toneladas no primeiro mês de coleta, viabilizado pelo Projeto EcoCidade ‘Preservar é bom, reciclar é preciso’. Cada reciclador, que atua na Cooperativa de Trabalho dos Agentes Ecológicos de União da Vitória (COOPERTRAGE), fechou o mês de fevereiro com, pelo menos, um salário mínimo no bolso. 35 pessoas atuam nesse trabalho, que superou as expectativas iniciais, gerando renda, proporcionando bem estar aos trabalhadores e colaborando com o meio ambiente.
“Realmente superou as expectativas, graças à adesão da população ao projeto”, atestou o diretor de Assistência Social e coordenador do EcoCidade, Sidnei Cieslak. Segundo ele, a ação de governo é o outro fator que ajudou nesse resultado. “O prefeito Pedro Ivo Ilkiv, e o vice, Jair Brugnago, participaram das reuniões nos bairros para explicar a proposta e conversar com os cidadãos”, salientou. Nelas, o prefeito solicitou cooperação e colaboração de cada munícipe na separação de material reciclável e disposição em sacos de cor laranja, distribuídos mensalmente pela Prefeitura. “Aos sábados e terças-feiras, o distrito de São Cristóvão fica colorido de laranja”, acrescentou Sidnei Cieslak em referência à resposta popular ao chamado. Nesses dias, dois caminhões, contratados pela Coopertrage, percorrem as ruas para recolher os materiais.
O coordenador do EcoCidade frisa que a Prefeitura continua dando todo o apoio necessário ao cooperados de forma que, aos poucos, tenham autonomia. O objetivo é ampliar a abrangência do EcoCidade para outros setores do municípios. “Queremos atender a região Sul, os conjuntos, enfim, toda cidade, mas precisamos caminhar um passo de cada vez”, salienta. Na região do São Cristóvão não havia serviço de coleta seletiva, disso a proposta de iniciar pela região. Mesmo assim, segundo Sidnei Cieslak, algumas regiões centrais, que já possuem a coleta seletiva feita pela empresa responsável pelo recolhimento de lixo, aumentaram as quantidades de materiais recicláveis.
No mês de fevereiro, 95,5 toneladas, das cerca de 800 geradas mensalmente, deixaram de ser lançadas no aterro sanitário e viraram fonte de renda para mais de 30 trabalhadores. A expectativa do EcoCidade, na fase posterior implantado em todo o município, conforme o coordenador, é de coletar 200 toneladas por mês, ou seja, 25% do total, e dar renda estável para cerca de 100 trabalhadores. Além dos quesitos de qualidade de vida e bem estar ofertados aos cooperados, como transporte, uniforme, alimentação, entre outras.