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Oito perigos de usar o celular no banheiro que você deveria saber


1 de junho de 2023

Imagem Ilustrativa

Por ser um objeto pequeno e de fácil manuseio, o celular, seja ele Android ou iOS, virou um artigo inseparável no dia a dia da maioria dos usuários. Muito além de ser um meio para comunicação, o aparelho segue como companheiro no entretenimento, na consulta de informações e até no monitoramento de saúde. Porém, não são todos os locais considerados seguros para o uso do smartphone. O banheiro é um deles. Levar o seu smartphone para este cantinho tão íntimo da casa pode abrir portas para bactérias, causar hemorroidas e até ampliar problemas de ansiedade relacionados ao dispositivo.

Uma pesquisa divulgada pelo provedor Nord VPN, em 2022, revelou que 65% dos entrevistados (cerca de 9,8 mil adultos) disseram usar seus celulares no banheiro. Nas linhas a seguir, o TechTudo separou alguns problemas que o hábito pode causar à saúde e porque é tão importante evitá-lo.

1. Germes e bactérias podem ficar no celular

Mesmo que seja limpo diariamente, o banheiro ainda é um dos lugares em que mais germes e bactérias se alojam dentro de casa e elas podem passar para o celular caso ele esteja sendo usado por ali. Todo aparelho possui pequenas frestas (abertura para o carregador, microfone, fones de ouvido) em sua carcaça que permitem que ali fiquem alojados os corpos estranhos.

Entre os mais comuns estão a E.coli, que pode causar diarreia, e a actinobactéria, que pode causar problemas como difteria e tuberculose, entre outras mais raras. Em geral, a contaminação acontece quando a descarga é acionada com a tampa do vaso aberta ou até mesmo quando a pessoa usa o papel higiênico para se limpar, e retoma o uso do smartphone antes de lavar as mãos. Vale ressaltar que a situação é ainda pior ao frequentar banheiros públicos, que tem uma ventilação e frequência de limpeza mais limitada.

2. Uso prolongado do aparelho pode causar hemorroidas

Quem leva o celular para fazer companhia ao usar o banheiro também pode ter outros problemas, além dos causados pelo encontro com os germes. Geralmente, o uso do aparelho envolve acesso às redes sociais, com vários minutos a mais sentado no trono assistindo a vídeos no TikTok ou Instagram.

Segundo especialistas, ao sentar com o celular para atender ao chamado da natureza, as pessoas acabam fazendo mais força para evacuar do que seria necessário. O resultado, são as veias do reto ainda mais dilatadas, o que pode favorecer o surgimento das tão temidas hemorroidas.

3. Problemas ao funcionamento do intestino

Outro problema que pode acontecer com o tempo a mais para terminar as necessidades causado pelo uso do celular, é uma alteração no funcionamento do intestino. Quando a pessoa senta no vaso para defecar, o intestino faz um movimento chamado peristaltismo, que nada mais são do que contrações contínuas que ajudam a levar as fezes do intestino até o reto.

Ao ficar sentado durante muitos minutos sem que o processo natural do corpo para a eliminação do cocô ocorra, isto pode acabar confundindo o cérebro. Ou seja, faz com que ele demore mais a reconhecer os indícios de que, ao sentar no vaso, algo precisa acontecer e, consequentemente, deixa a pessoa constipada, com prisão de ventre.

4. Nem pense em carregar o celular

Se usar o celular ao sentar no vaso é contra-indicado, carregá-lo no banheiro pode gerar um problema ainda maior. Como o ambiente é muito úmido, há um risco muito grande de choques ou até um curto-circuito caso o fio ou o adaptador tenha contato com água. Diversos banheiros possuem tomadas próximas a uma pia, banheira ou chuveiro para uso de secadores de cabelo, mas isto não significa que elas devem ser usadas para carregar o smartphone. Vale ressaltar que é importante também não manusear o celular com as mãos molhadas quando ele estiver conectado a uma rede de energia.

5. Umidade pode comprometer uso do aparelho

Aparelhos celulares que apresentem rachaduras também devem ficar longe do banheiro. Não apenas porque as rachaduras nas telas servem como mais uma porta de entrada para germes e bactérias, mas também porque a umidade que toma conta do espaço durante o banho, principalmente em banhos quentes, pode ultrapassar a barreira do display e acumular por trás da tela. O acúmulo de água em áreas que deveriam estar protegidas podem comprometer o funcionamento do telefone com o passar do tempo.

6. Pode causar intoxicação alimentar

Este aqui vai muito mais dos hábitos de higiene do usuário do que do uso do celular propriamente dito, mas eles acabam se completando. Ao assistir a vídeos nas redes sociais ou ficar jogando no smartphone enquanto faz as suas necessidades fisiológicas, o usuário acaba fazendo as bactérias circularem pelo espaço e grudarem no aparelho. Em um cenário em que a pessoa não lave as mãos após o ato e vá, logo em seguida, comer alguma coisa, é importante saber que com ela vão também os germes e bactérias, e isto pode gerar uma visita à emergência por intoxicação.

7. Aumenta a ansiedade

Além dos problemas relacionados à saúde física, há também problemas de saúde mental que podem ser agravados com o uso indiscriminado do celular. Com o aparelho constantemente ao lado, isso pode gerar nas pessoas uma fobia chamada de nomofobia, que nada mais é do que o medo de ficar sem o smartphone. Ficar muito tempo no celular quando se está no banheiro também pode ser uma forma de o indivíduo tentar escapar de certas situações sociais que estão lhe causando ansiedade —- o que precisa ser investigado e tratado por um especialista.

8. Acidentes acontecem

Por fim, o celular pode correr diversos riscos quando usado no banheiro, local que, geralmente, também são feitas outras atividades. Além dos problemas enumerados acima, ainda há a possibilidade de o aparelho cair no chão enquanto o usuário não está em uma posição muito favorável para tentar alcançá-lo ou pior, cair no vaso sanitário sujo. Se a última opção acontecer, para voltar a usar o dispositivo sem riscos à saúde, será preciso fazer uma limpeza profunda, com álcool isopropílico e um pano macio, levemente umedecido e que não solte fiapos.

**Via Portal RDX Com informações de The Washington Post Apple

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