Desde o início do mês de fevereiro até a presente data, um dos assuntos mais comentados é a greve dos professores da rede estadual. Desde o dia 07 de fevereiro, os professores iniciaram a greve que promete não parar sem que as exigências sejam atendidas.
Essa ação vem sendo um dos maiores movimentos da categoria na história da educação, com quase um mês de greve em todo o Paraná, os professores afirmam que não a data para as aulas voltarem e, que só irão retornam quando tiver suas reivindicações atendidas.
Em General Carneiro, a greve não é diferente e através de reuniões os professores decidiram fazem a sua parte na luta por seus direitos. Unidos pelo mesmo ideal, os educadores de General Carneiro já participaram de reuniões da Câmara Municipal e realizaram passeatas pelas ruas do município.
A última ação realizada pela classe foi na manhã desta terça-feira, 3 de março. Um grupo de professores e adolescentes foi às ruas em uma passeata. Todos se reuniram em frente ao Colégio Estadual Izelina Daldin Gaiovicz de onde seguiram pela rua Esteliano Pizzatto, pela Avenida Presidente Getúlio Vargas e por fim, pela rua Presidente Kennedy finalizando o ato em frente ao Colégio CEPAN.
Uma das lideres dos professores no município de General Carneiro, a professora Iolanda Olinquevicz explicou como está funcionando a greve dos educadores em General Carneiro.
“Estamos em greve por causa da situação do Paraná todo, greve com relação aos desmandos do governo do estado”, explica a professora, que destaca as dificuldades encontradas nas escolas de General Carneiro. “Muitos alunos na sala de aula. Em General Carneiro o caso é grave. Temos salas com mais de 48 alunos, temos 33 professores que estão fora das salas de aula por não ter conseguido turmas e temos vários funcionários que ficaram sem emprego onde são mais de quinze demitidos entre agentes I e II”, conta Iolanda.
Quanto à passeata realizada no município, Iolanda explicou que, “a passeata é para que o povo de General Carneiro veja que não estamos parados, que estamos na luta todos os dias. Para que todos acompanhem, pois estamos trabalhando e buscando nossos direitos. Também é uma forma de pedir para que eles (população) também venham para a luta por seus direitos, só assim haverá mudanças”, acredita a professora.
Por fim, a professora falou da principal reivindicação dos professores. “Estamos em busca que o governador chame essas pessoas de volta para trabalhar e que reabra essas turmas para diminuir a super lotação das salas de aulas”,finaliza.