Foi lançado nesta sexta-feira, 15, o Projeto ABC uma parceria entre a Secretaria da Educação de União da Vitória e o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC). O projeto é uma iniciativa da professora aposentada e mediadora Sandra Konell que apresentou a ideia ao Juiz Carlos Mattioli, coordenador do Cejusc, que acolheu a proposta e buscou a parceria com a educação do município.
O projeto ABC visa atender a alunos das regiões mais periféricas do município, com maior dificuldade em assimilar os conteúdos e que tiveram o aprendizado prejudicado devido a pandemia da Covid-19. Professores voluntários, vão atender os alunos que serão encaminhados, sempre especificando qual a sua maior dificuldade.
“Ficamos muito felizes ao receber essa proposta, vinda do Cejusc, do juiz Carlos Mattioli e da professora Sandra, pessoas que se doam para que os alunos possam ter direito a uma educação complementar, depois de um período tão difícil que passamos com a pandemia”, afirmou o secretário da educação, Ricardo Brugnago que destacou que o trabalho será desenvolvido com professores voluntários, em parceria com a escola, que vai encaminhar os alunos que mais necessitam do reforço escolar.
Idealizadora do projeto, Sandra afirmou que “o projeto nasceu da preocupação que nós começamos a ter a respeito do aprendizado das crianças, no período da pandemia, que não tinham acesso, não tiveram acesso as aulas remotas”, ela também contou que pensou no projeto como uma forma de os alunos com maiores dificuldades e que não conseguiram aprender quase nada no período da pandemia.
De acordo com o coordenador do Cejusc a dificuldade de aprendizado e saúde mental dos alunos já era uma preocupação desde que as aulas foram suspensas no ano de 2020, e o projeto vem suprir essa necessidade diante do retorno escolar. “O projeto é possibilidade de que alunos indicados pelo ambiente escolar que estão com muita dificuldade nas matérias básicas, possam ter um reforço gratuito, sem qualquer ônus para as famílias, sem qualquer custo, enfim, para que elas possam se adaptar a esse retorno e seguir o nível normal de aprendizagem deles”, afirmou Mattioli.
A Escola Municipal Didio Augusto, no bairro Limeira, é a primeira escola a receber o projeto, que deverá expandir para outras escolas de acordo com o número de professores voluntários que se oferecerem para fazer o atendimento a esses alunos.
“Nós agradecemos aos professores e professoras voluntárias que estão iniciando esse projeto, e convidamos aqueles professores da ativa, aposentados, e acadêmicos de pedagogia e licenciaturas, que tiverem interesse em ajudar a essas crianças, venham junto participar desse projeto que só tem a beneficiar a toda a sociedade”, finalizou Brugnago.