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Santa Catarina: vacinas descartadas representam apenas 1% do total recebido pelo Ministério da Saúde


7 de fevereiro de 2025

Foto: Arquivo | Secom

Ao longo do ano de 2024, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu o quantitativo de 12.865.457 doses de vacina, que foram armazenadas e distribuídas aos municípios. Desse total, a perda física foi de 168.392 doses, a maioria absoluta por expiração do prazo de validade e não compreendem vacinas que estão em desabastecimento no Estado. De acordo com a Central Estadual da Rede de Frio, no período, o descarte de vacinas representa apenas 1,3 % do montante recebido do Ministério da Saúde.

A rede de frio estadual atende a elevados padrões para a conservação de insumos termolábeis, não ocorrendo nenhuma perda em relação ao armazenamento e transporte dos imunobiológicos a partir do recebimento pela SES. 

“Dessas doses, 91,5% foram as vacinas utilizadas na campanha de influenza de 2023, quando a cobertura foi de apenas 53,51%. No ano passado a SES ampliou a vacinação da Influenza para crianças de até 12 anos e depois para todas as idades, buscando incentivar a imunização. No entanto, as pessoas não procuraram a vacina, de forma que as doses não foram utilizadas. As doses de COVID-19 perdidas representaram 11.850 (7,0%), e foram as do laboratório Butantan. Cabe lembrar que ao longo do ano de 2024, foram recebidas vacinas atualizadas, assim, as que até então recomendadas, como no caso da vacina do laboratório Butantan, deixaram de ser utilizadas”, esclarece o diretor de Vigilância Epidemiológica da DIVE, João Fuck.

O restante das perdas físicas são referentes também à perda por expiração do prazo de validade da Imunoglobulina anti-hepatite B, com 2.442 doses, o que representa 1,4%. Todas as Imunoglobulinas recebidas do Ministério da Saúde, apresentavam prazo de validade inferior a 5 meses no momento do recebimento.

As perdas físicas que ocorreram no Estado, não são das mesmas vacinas nas quais ocorreu o desabastecimento ao longo de 2024, como a varicela, febre amarela, entre outras. 

O fornecimento de todas as vacinas do Calendário de Vacinação é competência do Ministério da Saúde. Ao longo de 2024 ocorreram desabastecimentos de algumas vacinas, conforme informado pelo próprio Ministério da Saúde e acompanhado pela SES. Na rotina do mês de janeiro/2025 a SES recebeu todas as vacinas do Calendário de Vacinação por parte do Ministério da Saúde, embora os quantitativos enviados de algumas vacinas não são suficientes para atender toda a demanda.

Vacinação segue crescendo em SC

A imunização é uma pauta prioritária da SES, seja com as vacinas estabelecidas na rotina dos calendários de vacinação, como naquelas aplicadas em forma de campanha. Assim, diversas ações são realizadas, como publicação de orientações técnicas, capacitações, avaliação das coberturas vacinais, apoio às Secretarias Municipais de Saúde, no intuito de manter as coberturas vacinais dentro das metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

Desde 2022 ocorre uma ampliação das coberturas vacinais, sendo que no ano de 2024 (dado ainda preliminar), o estado de Santa Catarina alcançou a meta de cobertura vacinal da vacina rotavírus (cobertura de 90,15%), e da tríplice viral (que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba, com cobertura de 99,16%). Ainda, outras vacinas para crianças menores de 1 ano de idade ficaram muito próximas do alcance da meta, como a poliomielite (cobertura de 91,25%) e pneumocócica (cobertura de 92,94%) e para crianças até 1 ano de idade a meningocócica C (cobertura de 91%).

Dados de anos anteriores

DADOS de 2023: 14.608.014 doses de vacinas recebidas, com perda física (exclusivamente por vencimento da validade) de 78.550 doses, representando assim 0,53% do total. As vacinas com perda foram: Imunoglobulina anti-hepatite B (1,4%), raiva (3,6%), pentavalente (5,2%), DTP (24,7%), COVID-19 (30%) e influenza (35,1%).

DADOS de 2022: 20.342.265 doses de vacina recebidas, com perda física de 411.942 doses (2%). As perdas foram decorrência de: quebra de frasco (0,15%), reprovação no controle de qualidade (1,9%) e vencimento por validade (97,95%). Das vacinas com perda física por validade, 347.050 (84,2%) foram recebidas pela SES/SC com prazo de validade curto, algumas inclusive com menos de 90 dias. Entre as vacinas com os maiores quantitativos de perda por validade estão: COVID-19 (59,7%) e Tríplice Viral (27,5%).

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