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Enfermeiros recebem capacitação do Programa “Mãe Paranaense”


16 de setembro de 2013

 

Foto: Divulgação

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Toda gestante tem direito garantido para pré-natal, pelo menos seis consultas, ao longo dos seus meses de gestação, e exames. Além de todo o acompanhamento do Programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) ou Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Baseada nesses conceitos, a Fundação Municipal de Saúde (Fusa) de União da Vitória reuniu os enfermeiros, na 6ª Regional de Saúde nesta sexta-feira, 13, para repassar orientações quanto às ações relacionadas ao Programa Estadual Mãe Paranaense. O trabalho da Consulta de Enfermagem é fundamental nessa estrutura de Saúde Pública e segue um protocolo que orienta atenção tanto à gestante quanto ao recém-nascido até um ano de vida.

A coordenadora das equipes de Enfermagem da Fusa, Ester Muller, promoveu a reunião auxiliada pelas enfermeiras Katia Adriane Fecht Schulz e Marlise Ceretta Kuyava que participaram de treinamento estadual do Programa Mãe Paranaense. “Nós convidamos a Katia e a Marlise para compartilharem o aprendizado com todos”, explicou Ester Muller.

Em estudo detalhado, o programa especifica dados sobre atendimento, mortalidade infantil e orienta formas de superar essas situações. Os dados estatísticos demonstram que quanto mais instruída a gestante, menor a tendência de problemas com o filho. Mães que tiveram filhos antes dos 20 anos, e estes faleceram, têm maior incidência de risco em nova gravidez. Da mesma forma mulheres a partir da 3ª gestação ou mais de 40 anos. Os apontamentos justificam que 58% dos óbitos podem ser evitados, se medidas de proteção forem tomadas. 41% dos casos é consequência de atendimento inadequado na gestação, somados de 26% em que é ausente o atendimento qualificado do pré-natal.

Ester Muller salienta que a Consulta de Enfermagem, feita pelas enfermeiras e enfermeiros na Unidade Básica de Saúde é fundamental para detectar as situações que oferecem risco na gravidez, tanto à mãe quanto ao bebê. A primeira consulta deve se feita pelo enfermeiro, preferencialmente até o 3º mês de gestação, em que são avaliadas as condições da mulher e encaminhado para o 1º atendimento médico do pré-natal. O protocolo do programa auxilia o profissional para qualificar o grau de risco (Linha Guia do Estado). Por exemplo, quando se observa uma patologia, geralmente é enquadrado como alto risco.

Aos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) cabe a missão de detectar a existência de grávidas em seu setor, auxiliar para que ela seja atendida na unidade e monitorar todo o processo de gestação. Inclusive, buscando as ‘faltosas’ para retorno ao atendimento pré-natal. Posteriormente, na primeira semana após o nascimento, o ACS e o enfermeiro realizam a primeira consulta domiciliar com mãe e bebê.

A coordenadora de enfermagem explica que o pré-natal é fundamental, inclusive para evitar e prevenir problemas no parto. A partir do momento que o risco é detectado a sistemática de atendimento é feita de forma mais criteriosa e cuidadosa ainda, tomando todas as medidas necessárias para proteção da vida tanto da mãe quanto da criança. “Este aprimoramento profissional é fundamental para prestar o serviço de acompanhamento cada vez mais qualificado”, acrescenta.

Desde o início da administração, o prefeito Pedro Ivo Ilkiv tem trabalhado, junto da diretora superintendente da Fusa, Margarete Olivo, ações e propostas para ampliar a rede de prevenção. Novos postos de saúde e reformas em unidades atuais estão sendo realizadas e a Prefeitura pretende ampliar a cobertura dos ESF para todo o município. Ainda, a Unidade de Pronto Atendimento (24h) está liberada para o município.

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