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Psicóloga incentiva comunidade escolar de UVA neste momento de pandemia


18 de setembro de 2020

Cejusc

A Escola Municipal Professora Judith Góes de Lima, no bairro Rio D’ Areia em União da Vitória, promoveu um encontro virtual para apoiar os pais e estudantes quanto ao período de suspensão das aulas presenciais. O evento foi realizado na quarta-feira (16), às 19h30, e teve como palestrante a psicóloga Marcelle Andrea Leite Pereira Rossa, do CEJUSC/Vara Família, que abordou as questões da ansiedade, motivação e auxílio aos estudantes.

A ‘Roda de Conversa’ teve como foco manter os alunos motivados, com pais auxiliando e orientação para superar e tratar a ansiedade, num tripé: escola, alunos e pais. Neste contexto, a psicóloga Marcelle Rossa compartilhou experiências, citou a Rede de Apoio CEJUSC/Coronavírus (RAC) e orientou abordagens psicológicas para manter relacionamentos saudáveis e aproveitamento escolar, mesmo em momentos delicados.

A pandemia da Covid-19 perfaz um tempo com mudança de comportamento e necessidade de adaptação ao novo cenário de vida social e escolar. “Quero trazer uma mensagem de acolhimento e valorização das famílias, referendando a participação dos pais e alunos no processo escolar”, disse. Entre outras coisas, compreender o que motiva a ansiedade e evitar o agravamento é o caminho que orienta Marcelle Rossa.

Segundo ela, a ansiedade tem relação direta com mudança de rotina. Por isso é fundamental manter atividades físicas, se alimentar bem e compor uma postura de vida que tenha momento de relaxamento. Quando a situação foge do controle, a indicação é de procurar ajuda. “A RAC funciona inclusive em finais de semana e feriados e é o serviço criado para atendimento psicológico. Buscando o acolhimento e o auxílio”, explicou a psicóloga.

Até porque, conforme Marcelle, é fundamental a motivação que tem relação direta com o aprendizado. Cabe aos pais auxiliar, ofertar as necessidades básicas, comer bem e dormir bem. Estar seguro é o 2º quesito, coibir abuso e violência são outros pontos que podem prejudicar este bem-estar. Um bairro violento é algo que atrapalha muito. Seguido dos laços familiares. Quando não há é a escola que, geralmente, preenche.

Muitos têm a autoestima, um fator que potencializa o aprendizado. As realizações pessoais são outro elemento de satisfação importante. Na motivação interna, segundo a abordagem da psicóloga do CEJUSC, existe a relação com a escola e a família. Quanto às externas carecem de fazer sentido para serem efetivas. Com equilíbrio na promoção, avaliação e fomento. Ter um alvo, um motivo tipo a nota é um destes fatores de estímulo.

‘Valorizar o esforço’ é algo importante também, gratificando quando alcança estes objetivos. “Fazer da escola, durante a pandemia, a sua função socializadora, manter o contato para evitar a sensação de estarem sozinhos. Sendo a instituição um ponto de apoio na rotina. Ter um planejamento para que as atividades educacionais permanecerem.”, observou Marcelle. O auxílio dos pais vem de encontro com auxiliar na satisfação da criança.

Disso a orientação para participarem, deixar os filhos seguros e ter o afeto necessário para, na sequência, ir para as atividades escolares. Dando o exemplo de manter uma rotina. Até para estimular as crianças e adolescentes em também terem. Estudar com os filhos é outra dica. Na impossibilidade, buscar apoio da escola. Evitando excessos no uso de celular e computador, mas criando meios saudáveis de entretenimento e lazer.

Num contexto futuro, sobre a retomada das atividades presenciais, ainda sem definição das autoridades, a psicóloga menciona a importância do respeito e amor ao próximo e sentimentos positivos. No seu entendimento, criar ações que movimentem as pessoas, em ambiente virtual. A interação e participação são um estímulo importante. “Pode ser o caminho para preparar o estado de espírito. Preparar estado de ânimo”, acrescentou.

Marcelle Rossa destacou a importância da RAC. Um serviço gratuito, sigiloso, acessível e sem limites geográficos. Mais de 300 atendimentos foram feitos durante a pandemia. “Muitas vezes é apenas um acolhimento”, afirmou. Isso porque, em diversos atendimentos as pessoas que fizeram contato apenas desabafaram. Em outros casos, foram encaminhados para tratamento. “Basta procurar nas redes sociais e mandar mensagem”, finalizou.

O contato para atendimento pode ser realizado pelas redes sociais:

> Instagram: rededeajudacejusc

> Facebook: CEJUSC – União da Vitória

> Facebook: Vara da Infância e Juventude, Família e Anexos de União da Vitória

> E-mail: rededeajudacejusc@gmail.com

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