A primeira pessoa a tomar a CoronaVac no Brasil foi a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, que trabalha na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Negra, ela é moradora de Itaquera, na zona leste da capital paulista.
A vacinação ocorreu no HC (Hospital das Clínicas) poucos minutos depois de a Anvisa liberar, com restrições, o uso emergencial da CoronaVac, a vacina do Instituto Butantan, produzida com o laboratório chinês Sinovac. Além da CoronaVac, a Anvisa também liberou o uso emergencial do imunizante da AstraZeneca, a vacina da Fiocruz com a Universidade de Oxford.
Já a primeira indígena a se vacinar contra a covid-19 no Brasil foi Vanuzia Costa Santos, de 50 anos. Ela mora na aldeia multiética Filhos dessa Terra, localizada no bairro Cabuçu em Guarulhos.
Técnica de Enfermagem e assistente social, Vanuzia é também presidente o Conselho do Povo Kaimbé, originário do Nordeste. Ela afirma que deseja um dia retornar para cuidar dos moradores da aldeia de Massacará, na cidade de Euclides da Cunha, Bahia, onde nasceu.
** Com informações do portal UOL