Uma mãe utilizou as redes sociais para narrar um fato que segundo ela aconteceu com sua filha, de seis anos, com Transtorno do Espectro Autista e não verbal.
Segundo Andreia Büerg, a filha foi lesionada enquanto estava sob os cuidados da Apae de União da Vitória, retornando para casa com arranhões nas costas.
O caso aconteceu no dia 27 de agosto, quando a menina, que mora em Porto União, foi levada para a instituição no período da tarde.
Foi quando a mãe recebeu uma ligação da Apae solicitando sua presença, informando que a criança apresentava ferimentos.
Diante da situação, a mãe solicitou as imagens das câmeras de segurança da escola, mas não recebeu as gravações do elevador, onde acredita que algo poderia ter ocorrido. O elevador da instituição não tem câmeras, segundo a Apae.
Ainda no mesmo dia, ela registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de União da Vitória, buscando explicações sobre o que aconteceu com sua filha.
A Apae de União da Vitória se pronunciou sobre o caso em nota oficial, expressando pesar pelos acontecimentos e negando que os ferimentos tenham ocorrido dentro da instituição.
“Rechaçamos as insinuações de que as lesões tenham sido cometidas dentro da Instituição, ao passo que reiteramos nosso repúdio a toda e qualquer forma de violência”, declarou a diretoria da Apae.
A instituição também informou que registrou um boletim de ocorrência depois da mãe ter feito o mesmo registro e instaurou uma sindicância para investigar o caso internamente. No entanto, devido à proteção legal envolvendo crianças, mais detalhes não foram divulgados.
Nesta quarta-feira, 11, a mãe publicou uma nota nas redes sociais em resposta à repercussão que o caso tomou, reafirmando sua busca por esclarecimentos.
A Apae de União da Vitória também se manifestou através de uma nota:
“A APAE, por meio de sua Diretoria, expressa seu profundo pesar em relação aos fatos envolvendo a infante.
Rechaçamos as insinuações de que as lesões tenham sido cometidas dentro da Instituição, ao passo que reiteramos nosso repúdio a toda e qualquer forma de violência.
Manifestamos, ainda, nossa preocupação com esses episódios, e a fim de garantir a devida apuração dos fatos, a APAE imediatamente registrou um Boletim de Ocorrência e instaurou uma Sindicância para investigação interna.
No entanto, devido à legislação de proteção à criança e ao sigilo que o caso exige, não podemos fornecer mais informações sobre o ocorrido”.
**Via VVale