Mais um morador foi vítima de golpistas na cidade de União da Vitória, nesta quinta-feira, 29 de dezembro, O fato ocorreu na rua Professora Amazilia, na área central do município, onde a vítima saiu no prejuízo de mais de seis mil reais.
No final da manhã desta quinta-feira, 29, um morador de União da Vitória, esteve na agência do Banco do Brasil, realizando um saque no valor de 6.900,00 em dinheiro, mas o mesmo não sabia que estava sendo observado por um golpista.
Após finalizar o serviço no banco, o morador foi seguido por dois golpistas pela rua Professora Amazilia, área central da cidade, quando um dos elementos deixou cair um objeto do seu bolso, e numa conversa a vítima acabou caindo no conhecido “golpe da paco”.
Ao perceber que tinha sido vítima o homem acionou a central da Polícia Militar de União da Vitória, que às 12h, já estava no local, e solicitou as imagens do sistema de câmeras do banco como da Prefeitura que fica na esquina com a rua Professora Amazilia esquina com rua Dr Cruz Machado.
A Polícia Militar pode constar que os elementos estavam usando um veículo Fiat Punto com placa de Campina Grande do Sul (PR) e até o presente momento nos golpistas não foram localizados.
A Polícia Militar de Porto União da Vitória como a Polícia Civil do Paraná e Santa Catarina, chamam a atenção da comunidade que fiquem atentos aos conhecidos golpes como do paco como também via telefone.
O que é o golpe do paco?
Na versão clássica, normalmente praticada por duas pessoas, os estelionatários ficam observando até que alguém saque uma boa quantia em dinheiro em um banco ou caixa automático. Uma vez identificada a vítima, a seguem, um golpista vai à sua frente e o outro logo atrás.
O da frente deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor, ou um pacote de dinheiro falso ou outro objeto aparentemente de grande valor, visando chamar a atenção da vítima, que apanha o cheque, pacote ou objeto, e o devolve ao estelionatário “que o perdeu”, pensando estar ajudando. O outro estelionatário aproxima-se e diz que também viu o acontecido ou finge participar da devolução.
Neste momento, o estelionatário “descuidado” se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, levando um bilhete para receber dita recompensa. Entretanto, solicita à vítima que deixe a bolsa com todo o dinheiro que tiver como “garantia” de seu retorno. A vítima entrega sua bolsa com dinheiro e vai buscar sua gratificação, ao ser incentivado pelo outro estelionatário que simula a entrega da carteira ou de outro valor importante.
Ou ainda, os estelionatários usando de uma conversa envolvente, induzem a vítima a trocar o que tem pelo pacote.