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Acadêmica da Uniguaçu vence 7ª Ultramaratona de 12h no Rio de Janeiro


13 de abril de 2018

Foto: Comunicação Uniguaçu

Treinar, vencer limites, superar obstáculos e ter foco no que deseja. Esses são alguns dos propósitos diários da acadêmica de Enfermagem da Uniguaçu, Cirene Hermogenes da Silva, de 29 anos. Nos últimos cinco anos, a vontade por correr, a busca por evoluir e ter uma vida saudável vem aumentando gradativamente. Estes objetivos vêm fazendo com que ela se destaque em muitas competições de curtas e longas distâncias por todo o Brasil.

Cirene reside em Bituruna (PR) e tem o marido como seu treinador e companheiro das provas. Ele também é corredor e começou a incentivar ela para os treinos. Nas últimas competições de longa distância, ambos vêm se destacando. “Nós começamos com corridas curtas, de 5 e 10 quilômetros, e ao longo dos treinamentos fomos alcançando mais quilometragem”, comenta a atleta.

Os treinos são realizados por eles diariamente (em média 10 a 15 km por dia) e nos finais de semana o treino é de 40 a 50 quilômetros, com folga uma vez por semana. No dia 24 e 25 de março Cirene participou na cidade de Macaé (RJ), da 7ª Ultramaratona de 12 horas, na qual foi campeã geral, com um total de 100,440 quilômetros percorridos.

Esta é uma prova de altíssimo nível, que contou a participação de atletas de todo país. Os atletas tinham total liberdade de ritmo, em uma corrida de única etapa, onde venciam os que percorriam a maior quilometragem no prazo definido da prova. “Durante o percurso você pensa no quanto treinou e não para, porque a partir do momento que o corpo para, ele sente o cansaço, esfria e você não consegue voltar para a prova”, explica Cirene.

A corrida como paixão

Segundo Cirene, a Ultramaratona no Rio de Janeiro começou às 20 horas do sábado, dia 24 de março, e terminou às 8 horas de domingo, 25. Para ela, a maior dificuldade durante a prova foi a diferença de clima. “É algo típico da região, temperaturas quentes até durante a noite, já aqui na nossa região o clima é mais fresco, então dá uma grande diferença na hora de correr.” No entanto, mesmo com esta diferença de clima, Cirene manteve um bom desempenho durante a prova. Por saber de seus resultados em provas anteriores, ela esperava ficar entre a segunda ou a terceira colocação. “Vencer a prova foi algo muito gratificante, valeu todo o esforço e empenho. E a sensação de ganhar é indescritível”, comenta sorrindo.

É preciso ter foco e motivação em todo o processo para conseguir alcançar as metas almejadas. Um ponto importante para estas conquistas é também manter uma alimentação saudável e balanceada. “A gente corre porque gosta. Superar os limites faz da corrida algo muito gratificante. Quando eu fico sem correr aumenta meu estresse e com isso mais uma série de coisas.”

Para ela, conseguir colocar tudo em prática (o treino diário e as estratégias) deu certo. “Deve-se manter o ritmo físico, acompanhando também o psicológico. Chega um momento que você tem que ter foco para conseguir concluir a prova. O corpo sente, e a vontade de desistir parece ser maior do que o desejo que conseguir alcançar os objetivos.” O marido de Cirene também participou da prova e venceu na categoria geral masculino.

O casal tem dois filhos (6 e 8 anos) e eles já participam de diversas corridas kids. “Eles participam e gostam! Sabem quando vamos correr e ficam na expectativa por nós”, afirma.

Foto: Comunicação Uniguaçu

O afeto pela Enfermagem

A enfermagem surgiu na vida de Cirene a partir da experiência de cuidar de sua mãe doente. “Pra mim aquele momento dos cuidados que deve-se ter com o paciente foi decisivo, pois é algo muito bonito.” Ela pretende continuar conciliando a corrida e a futura profissão, pois são duas coisas que gosta muito. “Vou terminar meus estudos, trabalhar na área e pretendo não parar de correr. Quero melhorar meu desempenho e aumentar meu nível de quilometragem.”

Outras conquistas

Cirene já participou de diversas competições, que envolve corridas de curtas e longas distâncias. Em Foz do Iguaçu (PR), teve um bom destaque na Maratona Internacional, e conseguiu segundo lugar geral no revezamento feminino da prova. Em Cascavel (PR), alcançou o primeiro lugar geral com 109km de corrida. Agora Cirene está focando em grandes desafios futuros, como a Ultramaratona Intercontinental, que vai buscar índice para o Mundial de Ultra. Este Mundial será na Croácia, em 2019.

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